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Artigo Acesso aberto Produção Nacional
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Nomofobia e a ocorrência de transtornos psiquiátricos em adolescentes e em adultos jovens: uma revisão de literatura

2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 4 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv7n4-151

ISSN

2595-6825

Autores

Nyaria Flêmera de Souza, Igor Augusto de Oliveira Machado, Melissa Nathalye Ramos e Gonçalves, Maria Eugênia Cavalcante Ferreira Santos, Danilo Bastos Bispo Ferreira,

Tópico(s)

Autism Spectrum Disorder Research

Resumo

Considerando-se o medo descontrolado de perder o acesso à Internet, ou desligar-se do celular, a nomofobia, e os riscos à saúde mental, especialmente após a pandemia de COVID-19, ojetiva-se analisar a relação entre esse fenômeno e a ocorrência de transtornos psiquiátricos em adolescentes e em adultos jovens. Para tanto, foi realizada uma revisão de literatura por meio das bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e ScienceDirect dentro do período de 2018 a 2023, utilizando os critérios de inclusão; artigos originais de pesquisa completos e disponíveis gratuitamente, trabalhos nas línguas inglesa, espanhola e portuguesa, com os termos de busca "nomophobia AND depression AND adolescents", cujos descritores foram extraídos do Medical Subject Headings (MeSH). Foram excluídos estudos incompletos, pagos, anteriores a 2018 ou posteriores a 2023, além de revisões de literatura, metanálises, capítulos de livro, conferências, editoriais, teses e dissertações. Desse modo, observa-se que o acesso à Internet tornou-se requisito essencial no desenvolvimento de atividades cotidianas, conjuntura ainda mais acentuada pelo período pandêmico. Assim, a nomofobia traz prejuízos subsequentes na esfera psiquiátrica dos indivíduos, ainda mais evidente na população mais jovem, com danos nas relações interpessoais, sintomas de humor deprimido tais como anedonia, alterações de sono e apetite, permitindo concluir que há relação entre a nomofobia e os transtornos de ordem psiquiátrica entre adolescentes e adultos jovens. Ratifica-se a necessidade de mais estudos sobre essa temática, tendo em vista a emergência do problema, com implicações significativas na saúde mental e com nuances ainda não desvendadas.

Referência(s)