Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Bem-vindos ao baile!

2024; Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura; Volume: 10; Issue: 1 Linguagem: Português

10.23899/relacult.v10i1.2395

ISSN

2525-7870

Autores

Vinicios Nalin,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

Este artigo propõe uma discussão acerca da cultura do ballroom como ferramenta de representação para a comunidade queer e correlacionar a cultura para além dos salões de baile. O ballroom teve seu grande ápice na comunidade LGBTQIA+ periférica de Nova York, na década de 1980, com pesquisadores datando seu surgimento na década de 60 e até mesmo nos anos 20, onde a subcultura negra LGBTQIA+ começou a se formar em Detroit, nos Estados Unidos. Os grupos sociais mais presentes nesses espaços eram – e seguem sendo – os corpos queer afro-americanos e latino-americanos, que caracterizavam o espaço como um refúgio onde poderiam expressar suas identidades e se sentirem acolhidos. Utilizamos para nossa análise os seriados ‘Pose’ e ‘Legendary’, além do documentário ‘Paris Is Burning’, que envolvem a temática e nos possibilitam a discussão empírica e espacial a partir de suas simbologias. Notamos a partir desses elementos, a relação dos salões de baile com a espacialidade e cotidiano queer, uma vez que suas vivências perpassam diretamente aos espaços subterrâneos de festa e lazer, nos quais há maior possibilidade de expressão e subjetividade.

Referência(s)