
Depois do último trem, de Josué Guimarães: fato e ficção (em Altinho e Abarama), mas em acervo literário
2024; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA; Volume: 24; Issue: 1 Linguagem: Português
10.13102/cl.v24i1.10087
ISSN2594-9675
AutoresMiguel Rettenmaier, Bruna Santin, Israel Portela Farias,
Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoO Acervo Literário de Josué Guimarães (ALJOG/UPF), sob guarda da Universidade de Passo Fundo desde 2007, conserva milhares de itens relativos à memória do autor, o que envolve originais, objetos pessoais, esboços, notas, correspondência, além de uma grande quantidade de publicações na imprensa, relacionada à vida profissional de um autor tardio, que se dedica à literatura na maturidade. Depois do último trem, de Josué Guimarães, publicado em 1973, possui registros de seu movimento escritural resguardados, como mapas, esquemas e datiloscritos. Há, contudo, um item “outro”, uma notícia de 1972, do Jornal do Brasil, arquivada desde o espólio do autor, que migrou da intimidade de seus guardados à institucionalidade pública de um acervo literário. Apoiado em Foucault (2001), Derrida (2007) e Marques (2015) este trabalho propõe pensar a função arquivista e anarquivista em um acervo literário, considerado um “outro” espaço, “de fora”, na perspectiva de Foucault, no qual o que ali se deposita ganha “outros” sentidos no cotejo com as demais materialidades arquivadas.
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