Impacto da saúde mental na doença cardiovascular: revisão de literatura
2024; Volume: 5; Issue: 3 Linguagem: Português
10.54022/shsv5n3-020
ISSN2764-0884
AutoresLarissa de Sá Santos, Maria Clara de Paula Caetano, Kallita Marques da Silva, Giovanna Lopes do Espírito Santo, Geovana Fernandes Andrade, Isamara Márllen Ferreira Moreira, Ana Luiza Castro, Vitória Brolo Godinho, Jacob Ricardo Pereira de Carvalho Fernandes, Robert Luis Marques Rodrigues, Phyllis Cordeiro Marques Rodrigues, Giovana Louise Marques Rodrigues, Marco Antônio Marques Valadares Santana, Carolina Batista Gonzaga, Maksuel Jhone da Silva Morais, João Cláudio Kechichian Santana,
Tópico(s)Health and Lifestyle Studies
ResumoA saúde mental, envolvendo completo bem-estar físico, mental e social, afeta a população global. Indivíduos com transtornos mentais têm maior risco de doenças transmissíveis e não transmissíveis, como DCV, exacerbado pelo estresse crônico, e a mortalidade nesse grupo é substancialmente maior, especialmente em esquizofrenia e transtorno bipolar. A relação entre TEPT e DCV, mediada por disfunções fisiológicas e comportamentos de risco, bem como o impacto do isolamento social na saúde cardiovascular, são destacadas. Assim, com o crescente corpo de literatura sobre o impacto da saúde mental na doença cardiovascular, a relação, progressão e desfechos das doenças cardiovasculares, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de revisar e analisar as evidências atuais sobre o impacto da saúde mental nas doenças cardiovasculares, e suas consequências para os pacientes. Nesta revisão, observou-se que a presença de transtornos do humor é um fator de risco significativo para diversas comorbidades, especialmente a depressão, que afeta múltiplas comorbidades simultaneamente, prejudicando a saúde geral. A triagem e diagnóstico oportunos são cruciais para mitigar esses impactos. A doença mental está ligada ao aumento da BPV em adultos mais jovens e ao risco de DCV, especialmente em casos de estresse pós-traumático, e indivíduos com doenças mentais têm maior risco de mortalidade por DCV, acidentes vasculares cerebrais e insuficiência cardíaca. Portanto, a melhor compreensão dos mecanismos subjacentes pode ajudar a reduzir desigualdades na expectativa de vida e melhorar a saúde cardiovascular.
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