Artigo Acesso aberto

ABORDAGEM TERAPÊUTICA PARA PACIENTES COM CANDIDÍASE ESOFÁGICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

2024; Volume: 4; Issue: 8 Linguagem: Português

10.56083/rcv4n8-026

ISSN

2764-7757

Autores

Rodrigo José Bumussa Freire, Yasmin Rufino Barbosa, Mayra Dantas Moreira, Tatiana Débora de Lima Peixoto, Marcelo Victor Moura Passos, Marjorie Correia de Andrade, Manoel Cardoso Costa, Lucca Orlando Odoni, Ananda Naya Mesquita Barros, Pedro Henrique Pereira Viegas, Laécio Trajano de Sales, Barbara Louiza Gomes de Macedo, Felipe Hubechara do Rego Reis, Pedro Melo, Andrey da Silva Fernandes, Linick Campi Paulucio, Thiago Penaforte de Oliveira Queiroz, Bruna Suelen de Souza Zem, Danilo Martins de Alencar, Thiago Vallone de Arruda Oliveira, André Penha Aguiar, Álvaro Antônio Martins Silva, Isabela Fava Furtado Alvim, Natália Melo Duarte de Almeida, Carlos Victor Brasileiro Barbosa Guimarães, Társila Almeida Leite, Igor Rodrigues Suassuna, Matheus de Pontes Medeiros,

Tópico(s)

HIV/AIDS oral health manifestations

Resumo

Introdução: A candidíase esofágica é uma infecção fúngica do esôfago causada principalmente pelo fungo Candida albicans, prevalente em indivíduos imunocomprometidos, como aqueles com HIV/AIDS, em tratamento quimioterápico ou em uso prolongado de corticosteroides. Esta condição pode causar disfagia, odinofagia, dor retroesternal e complicações graves como estenose e perfuração esofágica. Objetivo: Este artigo visa realizar uma revisão de literatura sobre as abordagens terapêuticas disponíveis para pacientes com candidíase esofágica, discutindo as opções de tratamento antifúngico, suas eficácias, efeitos adversos e estratégias de manejo de casos refratários. Metodologia: Essa revisão integrativa da literatura, foi realizada por busca em base de dados de artigos que correspondessem ao tema proposto. Incluiu-se avaliação dos artigos elegíveis na íntegra, excluindo aqueles que não se enquadram nos objetivos do estudo, teses e dissertações, sem contabilizar duplicatas. Resultados e Discussão: O fluconazol demonstrou ser a primeira linha de tratamento devido à sua alta eficácia (80 a 90%) e baixo risco de toxicidade. Alternativas como voriconazol, posaconazol, itraconazol e isavuconazol mostraram eficácia similar, mas são menos preferidas devido a efeitos adversos e interações medicamentosas. Em casos de infecção por espécies não-albicans, especialmente aquelas resistentes ao fluconazol, equinocandinas e, em casos raros, anfotericina B, são indicadas. A testagem de suscetibilidade é imprescindível para guiar o tratamento adequado. Pacientes refratários ao fluconazol podem necessitar de doses aumentadas ou troca para outros antifúngicos, com monitorização rigorosa para evitar recaídas e gerenciar efeitos adversos. Conclusão: A candidíase esofágica requer uma abordagem terapêutica eficaz. O fluconazol permanece a primeira linha de tratamento, enquanto alternativas estão disponíveis para casos de resistência ou intolerância. A monitorização dos efeitos adversos e a consideração de terapia supressiva em casos recorrentes são essenciais. A continuidade da pesquisa e a adaptação das práticas clínicas são fundamentais para aprimorar o manejo desta condição.

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