
Perfil epidemiológico dos acidentes ofídicos no Estado do Maranhão, Brasil, no período entre 2014 e 2023
2024; Volume: 6; Issue: 14 Linguagem: Português
10.53660/prw-2411-4416
ISSN1541-1389
AutoresMaria Vitória Correia Lima Almeida, Lucas Arcanjo Franco, Rafael Max Costa de Abreu, Rafhael Oliveira Macedo, Marlla Caroline Ribeiro Araújo, Matheus Silva Alves, Arannadia Barbosa Silva, Ermilton Júnio Pereira de Freitas, Anivaldo Pereira Duarte Júnior,
Tópico(s)Marine Invertebrate Physiology and Ecology
ResumoAcidentes ofídicos são um problema de saúde pública recorrentes em áreas tropicais. Objetiva-se identificar os fatores sociodemográficos e geográficos associados a esses acidentes no Maranhão, de 2014 a 2023. A pesquisa tem carater quantitativo descritivo, utilizando dados secundários do SINAN no DATASUS. Analisou-se "cor/raça", "sexo", "faixa etária", "escolaridade", "tipo de serpente", "local da picada" e "evolução do caso" de 2014 a 2023. Durante o período, notificou-se 18.819 acidentes ofídicos no Maranhão, com predominância de vítimas homens (76,57%) e 20-39 anos (34,50%). A raça parda foi a mais afetada (72,91%). Tal distribuição está relacionada com fatores sociais, demográficos e geográficos, como acesso limitado ao serviço de saúde e exposição a áreas de encontro com serpentes. Bothrops foi responsável por 66,84% dos casos. Picadas ocorreram majoritariamente nos pés (53,27%). A maioria das vítimas (80,39%) se recuperou, enquanto a letalidade seja devido a agravos ou por outras razões foi de 0,61% e 0,026% respectivamente do total. Logo, observa-se aumento de casos com predominância em homens, jovens e na raça parda, destacando a necessidade de melhorias na infraestrutura de saúde e educação preventiva.
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