Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Evolução e Perspectivas: tratamentos da má oclusão de classe II nas fases I e II - uma revisão de literatura

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 8 Linguagem: Português

10.55905/revconv.17n.8-081

ISSN

1988-7833

Autores

Lucas Gonçalves Santos, Marcos Paulo Valadares Silva, Raphael Dutra de Resende Mendonça, Isabelle Cristina Garcia Júlio, Henrique Campos Eto, Esdras de Campos França,

Tópico(s)

Dental Implant Techniques and Outcomes

Resumo

A compreensão e tratamento das más oclusões de Classe II representam um desafio substancial na ortodontia, exigindo análises minuciosas e estratégias terapêuticas personalizadas. A Classe II se caracteriza pela significativa discrepância anteroposterior entre as arcadas dentárias, podendo ser abordada em uma ou duas fases distintas. Este estudo teve como propósito revisar a literatura para comparar a eficácia dessas abordagens, enfatizando suas vantagens, desvantagens e efetividade. A revisão bibliográfica abrangeu bases de dados eletrônicas, utilizando termos relacionados às más oclusões de Classe II e aos tratamentos de Fase I e II, incluindo publicações desde 2000 até o presente. Os artigos selecionados indicam que o tratamento de Fase I pode capitalizar o crescimento natural para ajustar a posição dos maxilares, potencialmente reduzindo a complexidade e duração de intervenções futuras. Em contrapartida, o tratamento de Fase II concentra-se no alinhamento dentário dentro dos arcos estabelecidos. Estudos revisados sugerem que, embora a Fase I possa proporcionar melhorias iniciais significativas em termos de alinhamento dentário e relação molar, essas diferenças podem não ser estatisticamente significativas ao término da Fase II. Além disso, observou-se que o tratamento de Fase II tende a ser mais prolongado e dispendioso. Portanto, a escolha entre as abordagens de Fase I ou II deve ser fundamentada em uma avaliação minuciosa do caso individual, considerando não apenas as características oclusais, mas também variáveis como a idade do paciente e a expectativa de cooperação durante o tratamento.

Referência(s)