
Esquecer, recordar e construir: entre memória e fabulação no cinema de Adirley Queirós
2024; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 21; Linguagem: Português
10.5007/1806-5023.2024.e96786
ISSN1806-5023
AutoresLuiz Magalhães Costa, Francisco Ramos de Farias,
Tópico(s)Arts and Performance Studies
ResumoDesde o média-metragem A cidade é uma só? (2012), o diretor Adirley Queirós vem lançando mão de misturas entre documentário e ficção para construir memórias de moradores da periferia de Brasília. No longa Branco sai, preto fica (2014), tramas ficcionais ainda mais densas e complexas são adicionadas à narrativa documental, na medida em que vítimas da invasão policial ao Baile do Quarentão, tema central do filme, passaram a apresentar dificuldades ao falarem sobre suas experiências traumáticas diante das câmeras. Por meio de um diálogo entre o pensamento de Walter Benjamin, Sigmund Freud, Gilles Deleuze e Henri Bergson, o presente artigo investiga a ficção no cinema de Adirley, como um fenômeno próprio da formação da memória.
Referência(s)