Prediçāo da estrutura química de amostras desconhecidas pela técnica de espectroscopia de fotoelétrons excitados por raiox X (XPS)
2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 58 Linguagem: Português
10.55905/rdelosv17.n58-007
ISSN1988-5245
AutoresRicardo Augusto dos Santos Horta, Weslley Eunathan Fernandes Lima, Regis Alkmim Mota, Clarisse Lima Simões, Marília Dias de Souza Inácio, Luciana Silva Villela,
Tópico(s)Radiation Effects and Dosimetry
ResumoA espectroscopia de fotoelétrons excitados por raios X ou XPS (X-rayphotoelectronspectroscopy) é uma técnica experimental de análise que permite medir as energias de ligação entre elétrons e seus respectivos núcleos nos átomos.A técnica de XPS fundamenta-se no efeito fotoelétrico, fenômeno experimentalmente descoberto por Heinrich Hertz (1887) e teoricamente explicado por Albert Einstein (1905), sendo-lhe concedido o Prêmio Nobel de Física em 1921. Na técnica de XPS, uma amostra sólida em forma de pó é bombardeada com radiação de alta energia (raios X ou UV), o que faz com que os elétrons constituintes dessa amostra sejam excitados. Dos elétrons participantes do processo, uma parcela absorve energia suficiente e se move em direção à superfície da amostra, sendo, portanto, ejetandos para o meio externo (câmara de vácuo). Os elétrons ejetados (fotoelétrons) vão para um analisador de energia, onde suas energias cinéticas são registradas. Em seguida, vão para um detector, que conta o número de fotoelétrons em várias energias cinéticas. Sabendo a energia cinética dos fotoelétrons e a energia da radiação incidente, calcula-se a energia de ligação dos elétrons. Neste trabalho foi analisada uma amostra inicialmente desconhecida pela técnica de XPS por meio de um espectrômetro SPEC SENSE+UC. Objetivou-se a identificação da composição química da amostra pela correlação dos picos de energia obtidos com as energias de ligação de alguns elementos disponíveis na base de dados NIST (NationalInstituteof Standards and Technology). A amostra foi identificada como grafite, com teor de 99,86% de carbono e 0,14% de oxigênio.
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