HIV e Tuberculose na população idosa brasileira: análise da correlação e incidência na última década
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 4 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv8n4-263
ISSN2595-6825
AutoresLaura Oliveira Silva e Souza, João Antonio Moutinho Júnior, Luiza Sarti Serenato, Lara Rocha Hueb, Arthur Gomes Afonso Oliveira, Ingrid Araujo Ribeiro Barreto, Catarina Alves de Castro Leal, Júlia Silva Batista Barbosa dos Santos, Camila Variani, Mayra Emi Guinoza Inushi, Karen Eduarda de Souza Barbosa Costa, Vitória Guedes Rodrigues Nunes Nicolau, Mariana Araújo Fernandes, Inês Beatriz Caldas Sendas do Nascimento Brito, Vitória Leitão Marins Sátiro, Diego Jacinto de Oliveira Sousa, Fabiane Nunes de Oliveira, Francisca Layane Albuquerque Conceição Lima, Alanna Rosa Mota Carvalho Pivatto, Ana Clara Lacerda Freitas, Ivna Gardênia Vieira Tavares, Felipe Ian Mota Pivatto, José Victor Dantas dos Santos, Ricardo Ferreira Lima,
Tópico(s)Syphilis Diagnosis and Treatment
ResumoO envelhecimento traz mudanças fisiológicas que aumentam a vulnerabilidade dos idosos a doenças transmissíveis como tuberculose e HIV, muitas vezes devido à falta de informação sobre fatores que afetam o sistema imunológico e ao tabu em torno da sexualidade na terceira idade. Este estudo investigou a incidência de coinfecção por tuberculose e HIV em idosos, considerando variáveis temporais, de gênero e regionais. Utilizando dados do Sistema de Informação de Internações e Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS) de outubro de 2023, foram analisados casos confirmados de tuberculose e HIV em pessoas com mais de 60 anos entre 2013 e 2022. Durante esse período, foram registrados 4.567 casos de coinfecção em idosos no Brasil, com redução observada em 2015 e 2020, e pico em 2022, sendo 2013 o ano com menor incidência. A maioria dos casos ocorreu em homens (3.240) comparado a mulheres (1.327), com 2022 destacando-se como o ano com maior número de casos para ambos os sexos. Regionalmente, o Sudeste liderou com 1.789 casos, seguido pelo Nordeste (1.136), Sul (935), Norte (456) e Centro-Oeste (251). O estudo enfatiza a necessidade de abordagens específicas para enfrentar a coinfecção por tuberculose e HIV entre idosos no Brasil, priorizando áreas e gêneros mais afetados. Políticas de saúde pública devem considerar variações temporais, diferenças de gênero e disparidades regionais, enquanto a vigilância contínua é essencial para compreender as causas subjacentes das tendências e desenvolver estratégias eficazes para enfrentar este desafio de saúde pública.
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