Microbiologia de queijos de manteiga comercializados em feiras livres do município de Petrolina-PE

2022; Volume: 10; Issue: 3 Linguagem: Português

10.31416/rsdv.v10i3.365

ISSN

2237-1966

Autores

Daniele Rayssa Cavalcanti de. Sá, Maria Cláudia Soares Cruz Coelho, Marcelo Iran de Souza Coelho, Jéssica Luana Dias do Nascimento, Dayanne Kelly Soares Santana,

Tópico(s)

Food, Nutrition, and Cultural Practices

Resumo

Objetivou-se avaliar as condições microbiológicas dos queijos de manteiga comercializados em feiras livres do município de Petrolina-PE no tocante à contagem de bactérias aeróbias mesófilas, contagem de fungos filamentosos e leveduras, número mais provável de coliformes totais e termotolerantes e, pesquisa de Escherichia coli. Coletaram-se 30 amostras de queijos em cinco feiras livres. Não houve diferença estatística entre as feiras para contagem de bactérias mesófilas, que apresentaram resultados variando de 4,7x106 a 1,0x107. Quanto ao número mais provável de coliformes totais, verificou-se que não houve diferença estatística entre as feiras analisadas, sendo a feira D a que apresentou maior índice de contaminação por coliformes totais (9,3x102). Contudo, todas as amostras analisadas apresentaram-se dentro dos padrões estabelecidos pela legislação brasileira. Os coliformes termotolerantes também não apresentaram diferença estatística entre as feiras analisadas. No entanto, constatou-se que das 30 amostras, quatro apresentaram-se acima do permitido (?500 NMP/g), com médias variando de 3,0x10 a 1,1x103. Das 30 amostras analisadas para Escherichia coli, 14 foram positivas. Observou-se que os valores de fungos filamentosos e leveduras variaram de 3,5x10² a 9,3x106 UFC/g. Todas as amostras apresentaram positividade para estes microrganismos, entre estas, 66,66% apresentaram contagens acima de 5,0x103 UFC/g. Conclui-se que todas as amostras de queijos de manteiga apresentaram deficiência de higiene na produção, armazenamento e ou comercialização indicando má qualidade do produto, além de torná-lo impróprio para o consumo. Neste caso, implantação de medidas preventivas, como a capacitação dos feirantes, tornam-se de suma importância para melhoria da qualidade higiênica e sanitária do produto.

Referência(s)
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