Prevalência e mecanismos de perda auditiva em crianças com fratura do osso temporal: revisão da literatura

2024; Volume: 5; Issue: 3 Linguagem: Português

10.46919/archv5n3espec-667

ISSN

2675-4711

Autores

Clarice de Abreu Pereira, Adeni Ferreira dos Santos, Amanda Souza Bandeira, Gabriel Luís Pozzan, Luís Guilherme Fernandes Costa Lima,

Tópico(s)

Hearing Loss and Rehabilitation

Resumo

A prevalência de perda auditiva em crianças com fratura do osso temporal varia significativamente, afetando entre 30% e 70% dos casos. As fraturas longitudinais, que representam 70-80% dos casos, causam menos danos auditivos graves do que as fraturas transversais, que frequentemente afetam a cápsula ótica e o ouvido interno. A perda auditiva pode ser condutiva, sensorioneural ou mista. A condutiva ocorre devido a interrupções na transmissão do som no ouvido externo ou médio, sendo comum em fraturas longitudinais. A sensorioneural resulta de danos às células ciliadas da cóclea ou às vias nervosas e está associada a fraturas transversais. A mista combina danos ao ouvido médio e interno. As fraturas do osso temporal são classificadas como longitudinais ou transversais, com fraturas longitudinais poupando geralmente a cápsula ótica e estando associadas a perda auditiva condutiva. As fraturas transversais, mais propensas a lesionar a cápsula ótica, estão ligadas à perda auditiva neurossensorial. O diagnóstico envolve audiometria, timpanometria, tomografia computadorizada e ressonância magnética. O tratamento varia conforme a gravidade da fratura e inclui abordagens conservadoras e cirúrgicas. Timpanoplastia, ossiculoplastia e descompressão do nervo facial são opções cirúrgicas. Complicações como paralisia facial e vertigem são tratadas com medicamentos e fisioterapia. A reabilitação auditiva pode incluir aparelhos auditivos e implantes cocleares. A pesquisa contínua e o avanço nas técnicas diagnósticas e terapêuticas são essenciais para melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida das crianças afetadas. A tomografia computadorizada é uma ferramenta valiosa na identificação de descontinuidades e lesões, e a avaliação contínua é crucial para mitigar complicações auditivas e neurológicas

Referência(s)
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