Relação museu escola
2024; National History Association; Volume: 13; Issue: 27 Linguagem: Português
10.20949/rhhj.v13i27.1068
ISSN1806-3993
Autores Tópico(s)Educator Training and Historical Pedagogy
ResumoO presente artigo traçou uma reflexão sobre as linguagens construídas acerca da cultura negra no momento em que ela integrou as práticas educativas do Museu de Folclore Édison Carneiro de 1968 a 1982. Por meio de uma investigação e análise de jornais e do discurso de inauguração do museu, a nossa intenção foi mostrar como a instituição representou em suas práticas educativas, frente à sua relação com as escolas, um imaginário social sobre a cultura negra brasileira. Nosso estudo permitiu identificar que, naquelas ações, o museu participou ativamente de um projeto de nação no qual os estudantes aprendiam que a cultura de matriz africana fazia parte de uma nação nascida de três raças onde não havia conflito étnico-raciais. E assim, entendendo que os museus participam do jogo político de seu tempo, buscamos destacar a sua importância como ferramenta para um ensino de história questionador.
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