
Educação Financeira: A Percepção dos Alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental das Escolas Públicas de Rondon do Pará
2024; Volume: 22; Issue: 2 Linguagem: Português
10.33871/23594381.2024.22.2.7765
ISSN2359-4381
AutoresVictória De Nazaré Gemaque Cardoso, Maurílio Arruda de Araújo,
Tópico(s)Financial Literacy, Pension, Retirement Analysis
ResumoA educação financeira no ensino fundamental, vem ganhando espaço e notoriedade nas escolas, sendo inserida de modo interdisciplinar na educação básica, em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular do ensino fundamental de 2017, e o decreto nº 7.397 de 2010, que fora reestruturado pelo decreto nº 10.393 de 2020, que instituiu a Estratégia Nacional daEducação Financeira e criação do Fórum Brasileiro de Educação Financeira. Diante disso, o presente trabalho tem por objetivo verificar a percepção dos alunos de 9º ano das escolas públicas do município de Rondon do Pará, a respeito da educação financeira. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, do tipo exploratória, em seguida para coleta de dados foi aplicado questionário com dezessete afirmativas fechadas, em uma amostra final de 66 alunos. De acordo com os resultados obtidos, 75,7% aprendem finanças no ambiente familiar, e 53,1% afirmam ter alcançado conhecimento de educação financeira na escola, percebe-se cada vez mais que aeducação financeira está presente no cotidiano dos alunos, seja na escola ou na família. Contudo, apenas 54,6% dos respondentes perceberam no ambiente escolar que os professores utilizam conhecimentos de educação financeira com exemplos, atividades, situações do cotidiano e outros. Desta maneira, é possível destacar que a preponderância da influência é no núcleo familiar, assimsendo, este estudo fornece informações acerca da realidade da educação financeira sob a ótica dos alunos do 9º ano, identificando a necessidade de maior interferência do ambiente escolar, para contribuir de forma eficiente na formação do discente e colaborar para uma vida financeira futura mais equilibrada, dirimindo índices de endividamento e fortalecendo o uso consciente dos recursos.
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