
Doença hipertensiva gestacional e cardiopatias na gestação em uma maternidade pública de nível terciário: Uma análise temporal
2024; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 13; Issue: 8 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v13i8.44138
ISSN2525-3409
AutoresJúlia Nataline Oliveira Barbosa, Roseane Lima Santos Porto, Mikaela Rodrigues da Silva, Thallita Vasconcelos das Graças, Sílvia Alice Falcão dos Anjos, Celi Marques-Santos,
Tópico(s)Maternal and Neonatal Healthcare
ResumoIntrodução: Dados do Ministério da Saúde demonstram que as doenças hipertensivas gestacionais apresentam uma incidência de 1 a 4% das gestações, sendo a principal causa de morbidade e mortalidade materna. Com relação às cardiopatias, a taxa de gestantes portadoras chega a 4,2%, índice oito vezes maior que o internacional. Objetivos: Estudar o perfil epidemiológico de gestantes admitidas em maternidade de alto risco com quadro de doença hipertensiva gestacional e/ou cardiopatias congênitas ou adquiridas e analisar os possíveis preditores favoráveis e desfavoráveis de risco materno e dos recém nascidos. Métodos: No período de janeiro de 2022 a junho de 2023 foram avaliados 282 prontuários de gestantes internadas na maternidade Nossa Senhora de Lourdes, Aracaju, Sergipe, com diagnóstico de síndrome hipertensiva gestacional (SHG) e cardiopatias congênitas ou adquiridas acompanhadas pela obstetrícia e cardiologia da instituição. Estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo e documental. Resultados: Dos 282 prontuários avaliados, a mediana da idade das gestantes foi de 30 [IIQ 24-36] anos. A mediana da IG é de 37 [IIQ de 33 a 38] semanas. A via de parto cesariana (69,1%) foi a prevalente. Observou-se que 79.4% das pacientes apresentaram SHG e 34% algum tipo de cardiopatia. Houve registro de um óbito materno (0.3%) e 13 (4,6%) de recém nascidos. A patologia prevalente associada aos óbitos dos RN foi a SHG. Conclusão: Após esta análise epidemiológica percebe-se uma baixa mortalidade materna, clara percepção da importância do time cardio-obstétrico e necessidade de melhoria dos registros e fluxos.
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