Hipotireoidismo: uma revisão literária sobre fisiopatologia, diagnóstico e tratamento avançado
2024; Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português
10.54747/ejhrv5n2-032
ISSN2795-4498
AutoresGabrielle Gontijo Guimarães Branco, Giulia Zoccoli Bueno, Giovanna Gontijo Alves de Sousa Ohana, Letícia Souza Silva Galdino, Nathália Paim Morais, Flávia Alves Jeangregório Rodrigues, Gabriel Felipe Sant Ana Silva, Juliana Oliveira Amaral, Maria Pedrosa, Luciana Azevedo Silva Mantovani de Carvalho, Julia Selestino Costa, Túlio Alves Jeangregório Rodrigues, Maria Fernanda Pereira Aguiar, Maria Luisa Nicolichi Trillo, Lorena Brito Torquato,
Tópico(s)Science and Education Research
ResumoO hipotireoidismo é uma condição prevalente, caracterizada pela produção insuficiente dos hormônios T4 e T3 pela glândula tireoide, afetando múltiplos sistemas orgânicos e podendo levar a complicações graves como infertilidade e doenças cardiovasculares. Historicamente tratado com extrato tireoidiano, o advento da levotiroxina sintética na década de 1970 revolucionou o manejo da doença, melhorando a compreensão sobre sua fisiopatologia e tratamento. A qualidade de vida dos pacientes com hipotireoidismo é significativamente impactada, com sintomas que vão desde letargia e ganho de peso até problemas emocionais como depressão. O diagnóstico é baseado em avaliações clínicas e laboratoriais, incluindo a dosagem de TSH e hormônios tireoidianos, sendo crucial para evitar complicações graves associadas à doença. A etiologia do hipotireoidismo pode ser autoimune, como a Tireoidite de Hashimoto, ou resultante de danos à tireoide por diversas causas, e é influenciada por fatores genéticos e ambientais. A fisiopatologia envolve o eixo hipotálamo-hipófise-tireoide e a conversão de T4 em T3, afetando o metabolismo e a função cardiovascular. O tratamento padrão é a reposição hormonal com levotiroxina, com ajustes baseados em monitoramento dos níveis de TSH, visando normalizar esses níveis e reduzir sintomas. A abordagem terapêutica pode variar, especialmente em pacientes com hipotireoidismo subclínico, e deve ser individualizada, considerando comorbidades e características específicas de cada paciente. A identificação de biomarcadores mais precisos e a compreensão mais aprofundada dos fatores genéticos e ambientais associados ao hipotireoidismo poderão levar a estratégias de tratamento mais eficazes e personalizadas.
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