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Doença do Refluxo Gastroesofágico: uma revisão abrangente

2024; Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português

10.54747/ejhrv5n2-034

2795-4498

Amanda Miranda Matos Teixeira, Fernanda Caetano Solano Oliveira, Maíra Ravel Nunes Soares, Laura de Oliveira Martins Rosa, Letícia Benevenutti, Letícia Souza Silva Galdino, Lorena Ricardo Guimarães Alves Morais, Gabriel Pereira Silva, Suélen Lacerda Moura, Nícolas Semaan Silveira, Luciana Azevedo Silva Mantovani de Carvalho, Giovanna Gontijo Alves de Sousa Ohana, Mariana de Sena Milagres Signorelli, Luíza Filizzola Carabetti Carreiro, Maria Eduarda Souza Tassi Rodrigues,

Esophageal and GI Pathology

A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é um transtorno digestivo prevalente, com cerca de metade da população experienciando sintomas em algum momento da vida. Definida pela definição de Montreal, a DRGE resulta do retorno do conteúdo gástrico ao esôfago, apresentando sintomas variados como regurgitação e dor epigástrica. A compreensão da DRGE evoluiu, reconhecendo não apenas o refluxo ácido, mas também outros fatores como refluxo não ácido e questões bioquímicas e fisiológicas. Estudos recentes destacam o impacto significativo da DRGE na qualidade de vida, com sintomas como azia, dor torácica e distúrbios do sono, além de uma associação com maior incidência de ansiedade e depressão. O diagnóstico é desafiador e baseia-se na combinação de história clínica, teste terapêutico e exames como endoscopia, pHmetria e manometria esofágica. A fisiopatologia é complexa, envolvendo a disfunção do esfíncter esofágico inferior e outras alterações fisiológicas, enquanto o tratamento pode incluir mudanças dietéticas e comportamentais, medicamentos como Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs), e opções cirúrgicas para casos graves ou refratários. A evolução contínua no conhecimento e nas abordagens terapêuticas promete melhorias significativas no manejo da DRGE, com novas terapias e técnicas cirúrgicas oferecendo esperança para uma abordagem mais eficaz e personalizada.