Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Descrição da cobertura e da hesitação vacinal obtida por inquérito epidemiológico de crianças nascidas em 2017-2018, em Belo Horizonte e Sete Lagoas, Minas Gerais

2024; MINISTÉRIO DA SAÚDE; Volume: 33; Issue: spe2 Linguagem: Português

10.1590/s2237-96222024v33e20231188.especial2.pt

ISSN

2237-9622

Autores

Taynãna César Simões, Orozimbo Henriques Campos Neto, Ana Paula França, José Cássio de Moraes, Adriana Ilha da Silva, Alberto Novaes Ramos, Ana Paula França, Andrea de Nazaré Marvão Oliveira, Antônio Fernando Boing, Carla Magda Allan Santos Domingues, Consuelo Silva de Oliveira, Ethel Leonor Nóia Maciel, Ione Aquemi Guibu, Isabelle Ribeiro Barbosa, Jaqueline Caracas Barbosa, Jaqueline Costa Lima, José Cássio de Moraes, Karin Regina Luhm, Karlla Antonieta Amorim Caetano, Luí­sa Helena de Oliveira Lima, Maria Bernadete de Cerqueira Antunes, Maria Glória Teixeira, Maria Denise de Castro Teixeira, Maria Fernanda de Sousa Oliveira Borges, Rejane Christine de Sousa Queiroz, Ricardo Queiroz Gurgel, Rita Barradas Barata, Roberta Nogueira Calandrini de Azevedo, Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira, Sheila Araújo Teles, Silvana Granado Nogueira da Gama, Sotero Serrate Mengue, Taynãna César Simões, Valdir Nascimento, Wildo Navegantes de Araújo,

Tópico(s)

COVID-19 Impact on Reproduction

Resumo

RESUMO Objetivo Descrever as coberturas e hesitação das vacinas do calendário básico infantil em Belo Horizonte e Sete Lagoas, Minas Gerais. Métodos Inquéritos epidemiológicos de base populacional realizados de 2020 a 2022, para estimar coberturas vacinais por tipo de imunobiológico e esquema completo (doses válidas e aplicadas) segundo estratos socioeconômicos, e os motivos de hesitação vacinal. Resultados A cobertura global com doses válidas e a hesitação vacinal de pelo menos uma vacina foram, respectivamente, de 50,2% (IC95% 44,1;56,2) e 1,6% (IC95% 0,9;2,7), em Belo Horizonte (n = 1.866), e de 64,9% (IC95% 56,9;72,1) e 1,0% (IC95% 0,3;2,8), em Sete Lagoas (n = 451), com diferenças entre os estratos. O receio de reações graves foi o principal motivo de hesitação vacinal. Conclusão Identificou-se coberturas abaixo do preconizado para a maioria das vacinas. A desinformação deve ser combatida, evitando-se a hesitação vacinal. Há necessidade premente de recuperar as coberturas, considerando acesso ao SUS e disparidades socioeconômicas.

Referência(s)