
Novos derivados anfetamínicos utilizados no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade: prós e contras
2024; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 24; Issue: 8 Linguagem: Português
10.25248/reas.e16815.2024
ISSN2178-2091
AutoresSarah Rebeca Dantas Ferreira, Evandro Rogério da Silva, Gerlane Guedes Delfino da Silva, Elane Cristina Silva Landim, Rafael Ferreira do Nascimento, Richard Morrinson Couras de Carvalho, Cibério Landim Macêdo,
Tópico(s)Attention Deficit Hyperactivity Disorder
ResumoObjetivo: Discorrer sobre os novos derivados anfetamínicos utilizados para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), destacando aspectos positivos e fragilidades. Revisão bibliográfica: O TDAH, uma síndrome do neurodesenvolvimento marcada por desatenção, hiperatividade e impulsividade, possui como primeira escolha de tratamento farmacológico as anfetaminas, como anfetamina, dextroanfetamina, lisdexanfetamina e metilfenidato. Diferentes formulações destes fármacos, desde suspensões orais, comprimidos mastigáveis de liberação prolongada e adesivos transdérmicos são algumas das novas opções para o tratamento. Considerações finais: Destaca-se a preferência por anfetaminas em adultos, enquanto o metilfenidato é mais indicado para crianças e adolescentes, embora a lisdexanfetamina também seja uma opção importante. Novas formulações de liberação prolongada, como suspensões orais e comprimidos, demonstraram eficácia e segurança, oferecendo opções terapêuticas mais convenientes, com melhores chances de adesão e menor potencial de abuso, havendo um destaque também para o uso na forma de adesivo transdérmico. No entanto, eventos adversos e fragilidades devem ser considerados na decisão terapêutica. E mesmo com os importantes avanços nesta farmacoterapia, alguns pacientes permanecem sem resposta terapêutica adequada, sendo importante a continuidade dos estudos e desenvolvimento de medicamentos para o tratamento dos diferentes fenótipos de TDAH, permitindo melhor escolha e tratamento mais racional para os pacientes.
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