Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Malária - uma revisão de literatura

2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 4 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv7n4-343

ISSN

2595-6825

Autores

Gabrielle Martins Moreira Valadares, Isabela Lobo Lima, João Pedro dos Santos Soares, Júlia Pereira Alves, Thais Fernanda Rodrigues Vianney,

Tópico(s)

Cassava research and cyanide

Resumo

A malária, doença parasitária causada pelo protozoário Plasmodium e transmitida pelo mosquito Anopheles, representa um desafio de saúde pública significativo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais. A epidemiologia da malária revela uma alta prevalência em áreas da África Subsaariana, América Latina e Sudeste Asiático, com um impacto desproporcional sobre crianças e gestantes. A transmissão do parasita é amplificada por condições ambientais e sociais que favorecem a proliferação do vetor. A fisiopatologia é marcada pela invasão e destruição dos glóbulos vermelhos pelo Plasmodium, o que resulta em febre, anemia e, em casos graves, complicações como encefalopatia e insuficiência renal. A destruição dos eritrócitos e a liberação de toxinas parasitárias são responsáveis pelas manifestações clínicas da doença, refletindo a gravidade da infecção e a resposta inflamatória do hospedeiro. O diagnóstico é realizado através de exames laboratoriais que identificam a presença do Plasmodium em amostras de sangue. A microscopia, considerada o padrão ouro, permite a visualização direta dos parasitas, enquanto os testes rápidos de diagnóstico (TRDs) oferecem uma alternativa eficaz e de rápido resultado, especialmente em áreas com infraestrutura limitada. O tratamento varia conforme a espécie de Plasmodium e a gravidade da infecção. Regimes baseados em artemisinina combinados com outros antimaláricos são geralmente utilizados para combater a doença. Em situações de resistência ou formas graves, tratamentos alternativos podem ser necessários. A adesão ao tratamento e o manejo das complicações são essenciais para a recuperação. Para a prevenção e controle, são adotadas medidas como o uso de mosquiteiros impregnados com inseticida, aplicação de inseticidas residuais e profilaxia em populações de risco. Estratégias de controle vetorial e educação comunitária são cruciais para reduzir a transmissão. A combinação de medidas de prevenção e tratamento é fundamental para controlar e eventualmente erradicar a malária nas áreas afetadas.

Referência(s)