Mudar o mundo sem tomar o poder

2005; Universidade da Beira Interior, Portugal (UBI) & Universidade Estadual de Campinas, Brasil (UNICAMP); Volume: 12; Issue: 20 Linguagem: Português

10.53000/cma.v12i20.19657

ISSN

2966-0165

Autores

Michael Löwy,

Tópico(s)

Brazilian cultural history and politics

Resumo

O livro de John Holloway é um ensaio admirável, cheio de idéias sugestivas e verdadeiramente radical – no sentido original do termo: “ir à raiz dos problemas”. Quaisquer que sejam suas lacunas e imperfeições, mostra, de um modo exemplar, o poder subversivo e crítico da negatividade. Sua meta é ambiciosa e atual: “refinar e aguçar a crítica marxista ao capitalismo”. Os capítulos filosóficos fundamentais tratam do fetichismo e da fetichização. Baseiam-se criativamente em Marx, Lukács e Adorno. Holloway define o fetichismo como a separação do fazer e do feito e a quebra do fluxo coletivo do fazer. Este é um ponto de vista fértil, mas Holloway aparentemente identifica todas as formas de objetividade com o fetichismo. Por exemplo, ele se queixa de que no capitalismo “o objeto constituído adquire uma identidade durável”.

Referência(s)
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