Cardiomiopatia dilatada: uma revisão abrangente sobre diagnóstico, tratamento e perspectivas futuras
2024; Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português
10.54747/ejhrv5n2-057
ISSN2795-4498
AutoresM Soares, Bárbara Belloni Perez Couto, Flávia Alves Jeangregório Rodrigues, Gabrielle Gontijo Guimarães Branco, Isabella Souza Montanha, Karoline Lopes Lelis de Medeiros, Lorena Brito Torquato, Lorena Ricardo Guimarães Alves Morais, Luísa de Aguiar Magalhães, Maria Luisa Nicolichi Trillo, Milena Campos Silva, Pedro Henrique Barbosa Guimarães, Sophia Turci Rosenthal, Thiago Lopes Sena, Túlio Alves Jeangregório Rodrigues,
Tópico(s)Coronary Artery Anomalies
ResumoA cardiomiopatia dilatada (CMD) é uma condição caracterizada pela dilatação e disfunção do ventrículo esquerdo, resultando em insuficiência cardíaca congestiva e, frequentemente, comprometimento da função sistólica. Este artigo explora a definição, importância clínica, evolução do conhecimento e objetivo da pesquisa sobre CMD. A CMD é uma das principais causas de insuficiência cardíaca e está associada a uma variedade de sintomas clínicos, incluindo dispneia, fadiga, palpitações e edemas periféricos. O impacto da CMD na saúde pública é significativo, com alta morbidade e mortalidade, e a compreensão aprofundada dos mecanismos subjacentes é crucial para a melhoria do manejo e prognóstico dos pacientes. O diagnóstico da CMD envolve uma avaliação clínica detalhada, exames laboratoriais e exames de imagem. O ecocardiograma é fundamental para confirmar a presença de dilatação ventricular e avaliar a função cardíaca, enquanto biomarcadores como o BNP e a troponina ajudam a monitorar a gravidade da doença. O tratamento da CMD é multifacetado, incluindo intervenções farmacológicas, manejo de complicações e, em alguns casos, terapia de reposição renal. A reabilitação cardíaca e modificações no estilo de vida são essenciais para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. A prevenção da CMD foca na identificação e controle de fatores de risco, modificação do estilo de vida e monitoramento de condições pré-existentes. O prognóstico da CMD depende da gravidade da doença, com riscos elevados de complicações graves e impacto na mortalidade. A pesquisa futura visa aprimorar o entendimento dos mecanismos patológicos, desenvolver novas terapias e explorar abordagens não farmacológicas para o tratamento e a prevenção da CMD. A colaboração entre pesquisadores e clínicos é fundamental para avançar na gestão da CMD e melhorar os desfechos para os pacientes.
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