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MANEJO DO PSICÓLOGO CLÍNICO NO ATENDIMENTO AO PACIENTE COM COMPORTAMENTO SUICIDA

2024; INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA; Volume: 13; Issue: 2 Linguagem: Português

10.19123/reixo.v13n2.9

2238-9504

Marissa Beletti, Fernanda de Máximo Braz, Patrícia Rossi Carraro, Lucimar Magri Bernardes, Semíramis de Matos Paulino,

Palliative and Oncologic Care

O presente estudo teve por objetivo, apoiado em uma revisão de literatura, compreender o manejo do psicólogo clínico no atendimento ao paciente com comportamento suicida. Realizou-se um levantamento bibliográfico, por meio dos sistemas informatizados de busca: SciELO, PePSIC, LILACS e no buscador Google Acadêmico, no período de 2013 a 2020, cujos descritores foram: psicólogo, prática clínica, comportamento suicida e manejo. Foram utilizados oito artigos, uma dissertação e dois livros. Os resultados revelaram que o manejo do psicólogo clínico ao paciente com comportamento suicida, para ser efetivo e assertivo, depende, entre muitos fatores, principalmente da capacitação profissional específica, visto que a informação sobre o assunto não é insuficiente na graduação e orientação na prática clínica. Além disso, saber identificar o grau e os fatores de risco e poder contar com os familiares e amigos são aspectos fundamentais no tratamento desses pacientes. O psicólogo deve investir na psicoterapia pessoal e supervisão clínica para realizar um manejo adequado, pautado nos princípios do Código de Ética do Psicólogo, sem negligenciar o autocuidado, uma vez que há uma sobrecarga emocional ao cuidar do paciente com comportamento suicida. Conclui-se que, quando se trata do manejo do psicólogo clínico a esse paciente, é necessário contar com uma rede de apoio e com outros profissionais. É preciso um olhar acolhedor e respeitoso com a dor do paciente que transita entre o viver e o morrer.