Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Impactos clínicos e abordagens terapêuticas na Síndrome do Desconforto Respiratório Neonatal: uma revisão narrativa

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 8 Linguagem: Português

10.55905/revconv.17n.8-284

ISSN

1988-7833

Autores

Andressa Coelho Tabuas, Felipe Coelho Tabuas, Carolina Fernandes Reis, Caio Queiroz Rodrigues Ferreira, Rodrigo Fabiano Heck, Katia Recalde Galeano, Ricardo Jardim Taveira Privado, Joel Leonardo Procopio Duarte, Sarah Cavalcante França, M.L. Moura, Leyg Meire Barbosa Caixeta,

Tópico(s)

Infant Development and Preterm Care

Resumo

O presente estudo tem como objetivo analisar e discutir as publicações acerca da síndrome do desconforto respiratório e para tal realizou-se uma revisão integrativa e utilizou informações obtidas em artigos indexados nas bases de dados LILACS, MEDLINE, SCIELO e IBECS, desde que nos idiomas inglês, português e espanhol, entre 2019-2024. Discussão e resultados: A alta mortalidade neonatal é um sério problema de saúde pública em todo o mundo. As principais causas são a prematuridade e a Síndrome do Desconforto Respiratório Neonatal (SDRN). A SDRN ocorre devido a um desequilíbrio na produção de surfactante pulmonar, o que provoca o colapso dos alvéolos e o acúmulo de líquido nos pulmões. O surfactante é uma substância crucial para manter os alvéolos abertos e é produzido pelos pneumócitos tipo II a partir da 24ª semana de gestação. Os bebês com SDRN apresentam dificuldades respiratórias, falta de ar e pele azulada (cianose). Essa condição pode ser causada pelo estresse oxidativo natural do corpo ou por um sofrimento oxidativo patológico. O tratamento inclui suporte ventilatório, medicamentos que ajudam a fortalecer o coração (inotrópicos), drogas que afetam os vasos sanguíneos e diuréticos para ajudar a eliminar o excesso de líquido. É fundamental que bebês com Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) sejam monitorados de perto para ajustar o suporte respiratório e determinar a necessidade de tratamentos específicos.

Referência(s)