Artigo Acesso aberto Revisado por pares

LITERATURA E RESISTÊNCIA

2024; Volume: 27; Issue: 1 Linguagem: Português

10.55391/2676-0118.2024.3215

ISSN

2676-0118

Autores

Maria Luiza Germano de Souza, Milena Barros Tavares,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

O som do rugido da onça, de Micheliny Verunschk, pode ser visto como uma narrativa construída a partir da junção das vozes silenciadas no processo de colonização do Brasil. Dessa forma, este artigo discute essa construção narrativa por meio dos conceitos de memória discursiva, na perspectiva de Michel Pêcheux (2015), e de memória coletiva, por Maurice Halbwachs (1990). Também utilizamos os conceitos de Linda Hutcheon (1991) para discutirmos a respeito da metaficção historiográfica. Verifica-se, pela perspectiva da literatura-mosaico, o amálgama de vozes e gêneros que constroem a narrativa do livro. Esse mecanismo de vocalização literária mostra que existiram/existem outras maneiras de enxergar determinado evento e que há outras vozes nesse processo para além daquelas ensinadas pela historiografia ocidentalista.

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