Artigo Acesso aberto

Uma análise sobre o manejo da esquizofrenia

2024; Volume: 6; Issue: 8 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n8p5304-5320

ISSN

2674-8169

Autores

Janaína do Vale Lopes, Thatiely Castro Paulino, Ramiely Castro Paulino, Jullie Soares Loureiro, Eliana Francisca Viana, Juliana Reis de Albuquerque, Ivan José de Almeida Neto, Gabriel Cherulli Novaes, Carla Lorena Morais de Sousa Carneiro, Jonath Oliveira do Nascimento, Raman Pacheco Pimentel, Ariane Dias dos Santos,

Tópico(s)

Family Caregiving in Mental Illness

Resumo

A esquizofrenia é um transtorno mental crônico e grave, caracterizado por uma desintegração dos processos de pensamento, emoção e comportamento. Clinicamente, é reconhecida como uma condição complexa e multifacetada que afeta aproximadamente 1% da população global. A etiologia da esquizofrenia é multifatorial, envolvendo uma combinação de predisposições genéticas, alterações neurobiológicas e fatores ambientais. O manejo da esquizofrenia envolve uma abordagem multimodal, que inclui tratamento farmacológico e psicossocial. Os antipsicóticos, divididos em antipsicóticos típicos e atípicos, são a pedra angular do tratamento farmacológico. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, a qual investigou sobre o manejo da esquizofrenia, pela coleta de dados nas plataformas PubMed, LILACS, Periódicos CAPES, EMBASE e Scielo, dos últimos 5 anos. Assim, os estudos revisados indicam avanços promissores no tratamento da esquizofrenia, com novas abordagens terapêuticas oferecendo alternativas à abordagem convencional. A M-ECT e novas drogas como KarXT e SEP-363856 mostram potencial significativo, mas a variabilidade nos resultados a longo prazo e os eventos adversos associados ressaltam a necessidade de mais pesquisas. Estudos futuros devem focar em avaliar a eficácia a longo prazo, a segurança dos novos tratamentos e a integração dessas novas abordagens nas práticas clínicas para otimizar o manejo da esquizofrenia e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Referência(s)