Artigo Acesso aberto Produção Nacional

MENINGITE BACTERIANA AGUDA NA INFÂNCIA: FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES AGUDAS E SEQUELAS

2024; Volume: 6; Issue: 8 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n8p5356-5377

ISSN

2674-8169

Autores

Beatriz Andrade Varella, Lizanka Dias Abrantes, Danielle Crespo Rangel Barcellos, Bruno Mattos Lobo de Almeida, Maria Eduarda Carvalho Rezende, Roméro Bravo Rodrigues, Elyka Mesquita Teixeira, Ana Beatriz Arruda Arantes, Kenya Corrêa Rosa, Myllena Figueira Silva, Rafael Nunes Catão, Leandro Alves da Cunha, Júlia Gaspar Calzolari, Talita de Oliveira Cardoso, Rafael Guedes de Lira, Sabrina de Sousa Campelo, Ionary da Silva da Cruz, Raisa Amorim Horsth, Pedro Henrich Dias Escobar, Milckea Hellene Araújo Barbosa Costa, Dayana Magalhães Viana, Manuela Estrela do Ó Lacerda, Isabela Meneses de Morais Fontana,

Tópico(s)

Neonatal and Maternal Infections

Resumo

Introdução: A meningite bacteriana aguda em crianças é uma condição crítica com alta taxa de mortalidade e risco significativo de sequelas neurológicas. A gravidade da doença é acentuada pela dificuldade no diagnóstico precoce e pela variabilidade dos sintomas. Fatores como a idade jovem e comorbidades, como a infecção por HIV, são cruciais para determinar o risco de complicações agudas e sequelas. O tratamento para formas graves como a meningite tuberculosa requer abordagens específicas devido às suas características patológicas. Fatores epidemiológicos e ambientais, incluindo a variação geográfica e a eficácia das campanhas de vacinação, também influenciam a incidência e a severidade da doença. Compreender esses fatores de risco é essencial para melhorar a prevenção e o tratamento da meningite bacteriana aguda. Objetivo: Analisar os fatores de risco associados às complicações agudas e às sequelas em crianças com meningite bacteriana aguda, visando identificar elementos que possam orientar estratégias de prevenção e manejo clínico. Métodos: Uma revisão sistemática de literatura foi realizada nas bases de dados Pubmed e Scopus, com um filtro de 5 anos e estudos de alta qualidade metodológica em língua inglesa. Resultados e Discussão: Foram selecionados seis artigos para compor essa pesquisa. A meningite bacteriana aguda (MBA) na infância revela que os principais fatores de risco para complicações agudas e sequelas incluem a gravidade clínica no momento do diagnóstico, a idade do paciente, e a presença de condições predisponentes como defeitos estruturais e imunodeficiências. O atraso no tratamento e a falta de um diagnóstico precoce são associados a piores desfechos. Modelos preditivos ainda não são totalmente confiáveis, evidenciando a necessidade de ajustes baseados nas características populacionais específicas. A vacinação tem desempenhado um papel crucial na redução da incidência da doença, mas desafios como a disparidade no acesso ao tratamento e a variabilidade na mortalidade permanecem. Conclusão: Essa infecção bacteriana continua a ser um problema significativo devido à gravidade das complicações e sequelas. A identificação precoce, intervenção rápida e estratégias eficazes de vacinação são essenciais para melhorar os desfechos clínicos. Apesar dos avanços, a necessidade de aprimorar modelos preditivos e ajustar as práticas de vacinação conforme as variações epidemiológicas é evidente. A vigilância contínua e a integração de diagnósticos avançados são fundamentais para otimizar o manejo da doença e melhorar a qualidade de vida das crianças afetadas.

Referência(s)