
Estoque, composição e distribuição da força de trabalho de enfermagem no Brasil: uma fotografia
2024; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 32; Linguagem: Português
10.1590/1518-8345.6937.4288
ISSN1518-8345
AutoresAna Paula Cavalcante de Oliveira, Ana Beatriz Rizzo Zanardo, Mariana Lopes Galante, Gabriela Di Donato, Carla Aparecida Arena Ventura,
Tópico(s)Health, Nursing, Elderly Care
ResumoResumo Objetivo: analisar a disponibilidade (estoque e composição) e acessibilidade (distribuição geográfica) da força de trabalho de enfermagem no Brasil. Método: estudo descritivo e transversal, com coleta retrospectiva de dados, identificados por meio da combinação de bancos de dados disponíveis em sites institucionais e estruturados de acordo com indicadores das “Contas Nacionais da Força de Trabalho em Saúde” da Organização Mundial da Saúde. Consideraram-se, para o estudo, profissionais de enfermagem de nível superior (enfermeiros) e nível médio (auxiliares e técnicos de enfermagem). Indicadores de estoque, composição, distribuição (por faixa etária e sexo) e razão de enfermeiros para médicos foram incluídos. Resultados: houve aumento no número de profissionais, entre 2005 e 2010, principalmente nos profissionais de nível médio e técnico. Há mais profissionais entre 36 e 55 anos, com predominância do sexo feminino em todas as categorias, apesar do aumento do sexo masculino. Observou-se distribuição desigual de profissionais nas regiões do país, sendo a região Sudeste a com maior número de profissionais. A razão de enfermeiros por médico é inferior a um nas regiões Sul e Sudeste. Conclusão: apesar do elevado contingente de enfermeiros, sua distribuição é desigual. O crescimento de técnicos de enfermagem superou significativamente o de enfermeiros, indicando políticas de formação técnica mais intensivas que as encontradas no ensino superior.
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