Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Estudo anatômico de redução e fixação com parafuso transindesmoidal de fratura-luxação de tornozelo

2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 4 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv7n4-489

ISSN

2595-6825

Autores

Thiago Pinheiro Barroso, Kleber Pinheiro de Oliveira Filho, Vitor de Paula Lima Mafisolli, Wei Tsu Havim Chang Colares, Bruno Barros Leal, Arthur Miyake, Daniel Bechara Jacob Ferreira, Willker Galvão de Carvalho,

Tópico(s)

Agriculture and Farm Safety

Resumo

Introdução: Sabe-se como a sindesmose tibiofibular é de extrema importância para estabilidade articular do tornozelo. Seu comprometimento pode acarretar diversas complicações para o paciente, principalmente quando não tratado de forma adequada. A má redução articular e instabilidade residual podem afetar drasticamente o pós-operatório, gerando degeneração óssea local e dor residual. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo em que foram coletados dados referentes a pacientes adultos em pós-operatório de osteossíntese de tornozelo com parafuso transsindesmoidal, com seguimento mínimo de 03 meses. Foram avaliadas tomografia computadorizada e radiografias após 6 semanas de cirurgia. Estas imagens foram impressas, foi retirada a identificação dos pacientes e foram avaliadas por 05 avaliadores, não vinculados ao estudo, especialistas em ortopedia e traumatologia. Resultados e Discussão: A redução anatômica da sindemose é essencial para evitar complicações futuras e garantir o retorno funcional do paciente. Entre as principais complicações encontram-se diástase latente, instabilidade, mais lesões, alterações artríticas, dor crônica, lesões osteocondrais. Logo, deve-se ficar atento aos artifícios disponíveis para identificar a lesão tíbio-fibular. Acredita-se atualmente que a radiografia é um exame impreciso para avaliar a relação tibiofibular distal e, a tomografia computadorizada (TC) demonstrou-se um instrumento mais sensível para avaliar integridade da sindemose. Entretanto em nosso trabalho a proporção entre a visualização de alterações referentes a radiografia e tomografia foram semelhantes. Conclusão: Neste estudo não houve grande impacto na funcionalidade, atividades diárias e escalas de dor, mesmo naqueles com redução não anatômica da sindesmose, diversos fatores psicossociais ou fisiológicos podem ter influenciado neste resultado, mais estudos podem ser desenvolvidos visando o seguimento a longo prazo dos com lesão da sindesmose, utilizando- se do exame tomográfico e avaliando o tempo aproximado para evolução de artrose pós traumática e não traumática afim de melhorar o tratamento e intervenção precoce destes pacientes.

Referência(s)