Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Análise das Internações por Neoplasia Maligna do Colo do Útero no Brasil: Tendências e Dados de 2019 a 2023

2024; Volume: 6; Issue: 8 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n8p5721-5737

ISSN

2674-8169

Autores

Gilvan Barbieri de Almeida, Rafael Bastos Alvim, Victor Teles Menezes Correa, Giullia Dutra Soares Pereira, Natasha Gimenes Bouças Ribeiro Cavalcante, Pedro Nogueira Araruna, Edevair Mazarão Neto, Danilo Cruz, Elvis Lucas Rabelo Shintay Chan, Mariana Knop Belli, Ramon Barcelos De Souza, Felipe Wagner do Rego Barros, Gabriel Bordalí Franco, Lucas Fontana Breguez Da Cunha, Mateus de Faria Valadares, Natalia Gonçalves Miolla, Alice Nereida Santos Ferreira, Bruna Elblink Araujo,

Tópico(s)

Women's cancer prevention and management

Resumo

INTRODUÇÃO: A neoplasia maligna do colo do útero, ou câncer do colo do útero, é caracterizada pelo crescimento descontrolado de células anormais no revestimento do colo uterino, principalmente devido à infecção persistente por tipos oncogênicos do Papilomavírus Humano (HPV). Este estudo analisa as internações por essa doença no Brasil entre 2019 e 2023, explorando variações regionais para avaliar a eficácia dos programas de prevenção e tratamento no país. OBJETIVO: Este estudo visa quantificar e analisar as taxas de internações por neoplasia maligna do colo do útero no Brasil. METODOLOGIA: O estudo retrospectivo com abordagem quantitativa utilizou dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), fornecidos pelo Departamento de Informática do SUS (TABNET/DATASUS). A análise abrangeu internações por neoplasia maligna do colo do útero no Brasil de janeiro de 2019 a dezembro de 2023, empregando estatística descritiva e tabulação em planilhas do Microsoft Excel 2016 e Microsoft Word 10. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados indicam um aumento nas internações por neoplasia maligna do colo do útero no Brasil, de 23.768 em 2019 para 27.881 em 2023. A Região Sudeste registrou o maior número de casos, com 48.840 internações, refletindo sua densidade populacional e melhor acesso aos serviços de saúde. A Região Nordeste, com 31.963 internações, foi a segunda mais afetada, destacando desafios persistentes em infraestrutura e prevenção. Esse crescimento contínuo reforça a necessidade de intensificar os esforços em prevenção e diagnóstico precoce, especialmente em regiões mais vulneráveis. CONCLUSÃO: Portanto, a análise das internações por neoplasia maligna do colo do útero no Brasil de 2019 a 2023 demonstra um aumento significativo de 17,3%, destacando avanços no acesso ao diagnóstico e tratamento, mas também evidenciando desafios persistentes na prevenção e detecção precoce. O crescimento acentuado pós-2021 sublinha a necessidade de reforçar estratégias de prevenção e diagnóstico, especialmente em regiões mais vulneráveis, para mitigar a carga dessa doença e promover maior equidade na saúde.

Referência(s)