
Medicina de família e comunidade: os desafios para a legitimação do SUS
2024; Volume: 6; Issue: 9 Linguagem: Português
10.36557/2674-8169.2024v6n9p41-57
ISSN2674-8169
AutoresLahuan Araújo Costa, Edson Wander Braga Branco, Maria Eliza Franzini Gonçalves, Camila Karine Santos Rocha, Ricardo Ramsés Guedes Ribeiro, Isabelle Suassuna Alencar, Vitória Silva de Souza, Leandro Alves da Cunha, Eloá Perciano Madeira da Silva, João Heitor de Oliveira Fernandes, Mykaella Mendonça Duarte, Luís Eduardo Arcoverde Nogueira Brayner, Rafael Pinheiro Cohen, Ana Sabrina Coelho de Oliveira, Lisia Raquel Fernandes Paz, Larissa Gonçalves Nogueira Louzada, Gustavo Sousa Andrade, Iuri Milhomens Almeida, Débora Vilas Calheiros Marques, Giovana Aboud Matos Borges, Ana Carolina Cerqueira Costa, Maria Clara Oliveira da Luz,
Tópico(s)Maternal and Neonatal Healthcare
ResumoA Medicina de Família e Comunidade (MFC) é essencial para a legitimação do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, entretanto, enfrenta desafios como a formação e retenção de profissionais, o subfinanciamento do sistema e a migração de médicos para o setor privado. Apesar de políticas como o Programa Mais Médicos terem ampliado a oferta de profissionais na Atenção Primária à Saúde (APS), obstáculos estruturais e financeiros continuam a dificultar a consolidação da MFC como pilar central do SUS. Este artigo explora esses desafios e as estratégias necessárias para fortalecer a MFC no sistema público de saúde e, além disso, apresenta como objetivo analisar os principais desafios enfrentados pela Medicina de Família e Comunidade no processo de legitimação do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, destacando as barreiras institucionais, políticas e sociais que influenciam a consolidação desse modelo de atenção primária à saúde. Foram utilizadas as seguintes bases de dados científicas: Google Acadêmico e Scielo, para a seleção dos artigos, como o uso dos unitermos: “Atenção Primária à Saúde, Sistema Único de Saúde (SUS), Medicina de Família e Comunidade, Políticas de Saúde Pública”. Evidencia-se que a Medicina de Família e Comunidade enfrenta desafios significativos para a legitimação do SUS, como a insuficiência de profissionais capacitados e a necessidade de fortalecer a Atenção Primária à Saúde. Além disso, há uma demanda por maior participação social e por políticas que garantam a formação continuada e a fixação de médicos em áreas de difícil acesso. Desse modo, conclui-se que o enfrentamento desses desafios requer investimentos em infraestrutura, educação permanente e gestão inclusiva, de modo que vise a manutenção de um sistema de saúde equitativo e acessível para todos.
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