
Aderência ao volume corrente baixo na transição para ventilação espontânea em pacientes com insuficiência respiratória aguda em unidades de terapia intensiva na América Latina (SPIRAL): um protocolo de estudo
2024; Volume: 36; Linguagem: Português
10.62675/2965-2774.20240044-pt
ISSN2965-2774
AutoresFabia Diniz-Silva, Bruno Valle Pinheiro, Luis Felipe Reyes, Alexandre Biasi Cavalcanti, Bélinda Figuérédo, Fernando Ríos, Flávia Ribeiro Machado, Gabriel Preda, Guillermo Bugedo, Israel Silva Maia, Leda Tomiko Yamada da Silveira, Luis Herrera, Manuel Jibaja, Miguel Ibarra‐Estrada, Mino Cestari, Nicolás Nín, Rollin Roldán, T Mendonca, Viviane Cordeiro Veiga, Alejandro Bruhn, Juliana Carvalho Ferreira,
Tópico(s)Cardiac Arrest and Resuscitation
ResumoRESUMO Objetivo: Pacientes com insuficiência respiratória aguda frequentemente necessitam de ventilação mecânica para reduzir o trabalho respiratório e melhorar a troca gasosa; no entanto, a ventilação mecânica pode exacerbar a lesão pulmonar. As estratégias de ventilação protetora, caracterizadas por baixo volume corrente (≤ 8mL/kg de peso corporal previsto) e pressão de platô limitada abaixo de 30cmH2O, mostraram melhores desfechos em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo. No entanto, na transição para a ventilação espontânea, manter o volume corrente dentro dos níveis de proteção pode ser desafiador, e não está claro se o volume corrente baixo durante a ventilação espontânea afeta os desfechos dos pacientes. Desenvolvemos um protocolo de estudo para estimar a prevalência de ventilação com volume corrente baixo nas primeiras 24 horas de ventilação espontânea em pacientes com insuficiência respiratória aguda hipoxêmica e sua associação com dias livres da ventilação mecânica e sobrevida. Métodos: Desenhamos um estudo de coorte multicêntrico, multinacional, com seguimento de 28 dias, que incluirá pacientes com insuficiência respiratória aguda, definida como pressão parcial de oxigênio/fração inspirada de oxigênio < 300mmHg, em transição para ventilação espontânea em unidades de terapia intensiva na América Latina. Resultados: Pretendemos incluir 422 pacientes em 10 países. Os desfechos primários são a prevalência de baixo volume corrente nas primeiras 24 horas de ventilação espontânea e dias livres da ventilação mecânica no dia 28. Os desfechos secundários são mortalidade hospitalar e na unidade de terapia intensiva, incidência de assincronia e retorno à ventilação controlada e sedação. Conclusão: Neste estudo, avaliaremos a prevalência de volume corrente baixo durante a ventilação espontânea e sua associação com os desfechos clínicos, o que pode informar a prática clínica e futuros ensaios clínicos.
Referência(s)