Políticas educacionais em regiões de fronteira

2024; Editora Univates; Volume: 21; Issue: 9 Linguagem: Português

10.54033/cadpedv21n9-005

ISSN

1983-0882

Autores

Valdoir Pedro Wathier, João Carlos Gonçalves Barreto, Eriwelton Ferreira de França, Gauss Catarinozi Reis,

Tópico(s)

Soil Management and Crop Yield

Resumo

O artigo trata de políticas educacionais para as regiões de fronteira seca e seu papel para a defesa nacional. O estudo foi realizado com metodologia qualitativa e quantitativa. Partindo de análise do Índice de Desenvolvimento Básico da Educação (Ideb), foram comparados os resultados dos municípios quanto ao pertencimento ou não à faixa de fronteira. Identificou-se que os municípios em faixa de fronteira possuem, em média, resultados superiores aos não pertencentes à tal faixa, porém, com nuances distintas: no Sul, as médias da faixa de fronteira são superiores às dos municípios orientais, ambas expressivas em relação às nacionais; no Norte, municípios de faixa de fronteira têm resultados melhores do que os demais municípios, mas ambos baixos em relação ao país; no Centro-Oeste, há discrepância em desfavor da faixa de fronteira, especialmente em Poconé/MT. Em análise deste município, há alcance de programas federais, porém, de forma genérica e com descontinuidades. Não se obtém sucesso na educação fundamental, onde há elementos basilares como o domínio da língua materna e a aproximação com o conhecimento científico, mesmo assim, há ampla produção científica em relação à região. Concluiu-se que o Desenvolvimento da faixa de fronteira seca noroeste/norte é uma relevante estratégia para a Defesa Nacional, o que exige atuação das múltiplas instituições que compõem o Estado brasileiro, com destaque para a Educação. A postura que o Brasil adota para a faixa de fronteira, em especial nas regiões menos desenvolvidas, também define a fronteira de nossas possibilidades como nação e no cenário global.

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