Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

#SOUPRINCESASOUREAL:

2024; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português

10.12957/periferia.2024.82765

ISSN

1984-9540

Autores

Bárbara Lina Martina Torres das Neves Formentin Possui, Joanalira Corpes Magalhães, Paula Regina Costa Ribeiro,

Resumo

Este texto tem, como proposta, analisar três vídeos que compõem a Campanha #SouPrincesaSouReal da Disney, no Brasil, a fim de discutir como as produções midiáticas dessa campanha ensinam e (re)produzem determinadas formas de ser menina/ser mulher. Fundamentamos as discussões a partir dos Estudos Culturais e Estudos de Gênero, nas vertentes pós-estruturalistas. A partir de algumas ferramentas da análise cultural, selecionamos e analisamos três vídeos promocionais da referida campanha, com o intuito de discutirmos a representação das meninas e princesas, além dos endereçamentos presentes nesses artefatos culturais, por meio das imagens e das trilhas sonoras. Para tanto, organizamos dois eixos de análise: no primeiro eixo, denominado “‘Determinada e sonhadora’ – Entre meninas e princesas: discutindo os endereçamentos presentes nos vídeos promocionais”, buscamos discutir que relação existe entre as narrativas apresentadas nos vídeos com meninas, com os elementos empregados para endereçar esses artefatos culturais para o público infantojuvenil feminino. Já no segundo eixo, “‘Sonhe alto, sempre tem uma princesa que mostra que é possível’: discutindo o entrelaçamento entre ideia de empoderamento feminino da campanha com a filosofia dos sonhos”, analisamos o uso da filosofia de que sonhar é desejar, e os sonhos se realizam. Tal filosofia foi cunhada pela Walt Disney Company e foi entrelaçada à ideia de empoderamento feminino, presente na campanha #SouPrincesaSouReal da Disney. A realização do presente estudo nos possibilitou compreender a potência que um artefato midiático cultural desenvolvido por uma grande corporação midiática, a Disney, e por um movimento social relacionado à Organização das Nações Unidas, Girl Up, o qual tem a proposta de produzir e de ensinar, de forma pedagógica, modos variados de ser menina e mulher no mundo.

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