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Abordagem cirúrgica versus conservadora na apendicite aguda não complicada: uma revisão sistemática

2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 5 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv7n5-035

2595-6825

J. Oliveira, Brenda Pereira da Costa Martiniano, Larissa Rodrigues Sotto-Maior, Ana Clara Côrte Real Vieira, Arthur Côrte Real Vieira, Maria Eduarda Gibbon Oliveira,

Intraperitoneal and Appendiceal Malignancies

O manejo não operatório da apendicite aguda não complicado, por meio da antibioticoterapia, é bem estabelecido tanto em eficácia quanto em segurança. No entanto, é relatada a recorrência do quadro e necessidade de abordagem cirúrgica nos meses subsequentes ao primeiro episódio sintomático. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo entender a associação de potenciais fatores de risco e características epidemiológicas associadas à tal recorrência. Trata-se de uma revisão sistemática, na qual foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados, com a população alvo envolvendo pacientes com o diagnóstico de apendicite aguda. A base de dados utilizada foi a MedLine, com a frase de pesquisa abrangendo os termos “appendicitis”, “acute”, “conservative”, “therapy” e seus descritores, obtidos por meio da ferramenta MeSH Terms. Foram incluídos os estudos randomizados, em língua inglesa, publicados nos últimos 10 anos e disponibilizados gratuitamente. Foram identificados 103 artigos, 14 foram avaliados para leitura na íntegra. Ao fim, 5 estudos foram incluídos nesta revisão. Dessa maneira, após análise crítica, foi possível concluir que há fatores do quadro clínico e laboratorial da apendicite aguda como, dor refratária à antibioticoterapia, temperatura corporal maior que 38ºC na admissão, diâmetro do apêndice maior que 15 mm e presença de apendicolito, associados à sua recorrência com necessidade de abordagem cirúrgica, contribuindo para o corpo de evidências e auxiliando os cirurgiões a selecionar quais pacientes podem se beneficiar do tratamento cirúrgico e não cirúrgico.