BETABLOQUEADORES: UMA REVISÃO SOBRE SEUS MECANISMOS E USO NA PRÁTICA CLÍNICA

2024; Volume: 6; Issue: 9 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n9p1636-1644

ISSN

2674-8169

Autores

Iago Macedo Nogueira, Ana Carolina Da Silva Pires, Vanessa Moraes Rocha, Anna Carolina Portugal Guimarães Oliveira, Klariana Viveiros de Lima, Leandro Lorran Santos Oliveira, Thayanne Magalhães Barreto, José Fabio Possidônio Ferreira, Richele Silva Damasceno, Cleydson B. R. Santos,

Tópico(s)

Public Health in Brazil

Resumo

Introdução: Os betabloqueadores (BB) são uma classe medicamentosa conhecida por seus efeitos em condições cardiovasculares, como o infarto agudo do miocárdio, a insuficiência cardíaca, a hipertensão e as arritmias. Seu histórico eixou evidente a sua necessidade na terapêutica das doenças cardíacas, se tornando uma das classes mais usadas na prática clínica. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar as atualizações documentadas acerca dos betabloqueadores, bem como seus mecanismos e principais usos na prática clínica. Metodologia: O estudo adotou uma revisão de literatura utilizando Google Acadêmico e PubMed. Foram incluídos artigos publicados nas línguas portuguesa e inglesa. Critérios de inclusão exigiram que os estudos tratassem sobre o uso terapêutico dos betabloqueadores ou seus mecanismos de ação. Resultados: Os betabloqueadores são drogas cujo mecanismo poderia ser descrito como antagonista dos receptores beta-adrenérgicos, desta forma desencadeando efeitos como a bradicardia e aumento do tempo de enchimento cardíaco. Eles são subclassificados em três grandes grupos: A primeira geração, cujo principal representante é o propranolol, e que possuem grande afinidade pelos receptores beta-1 e beta-2 adrenérgicos e, devido a isto, possuem efeitos deletérios, como a broncoconstrição e vasocontrição. A segunda geração, cujos principais representantessão o atenolol e o metoprolol, que possuem maior afinidade pelos receptores beta-1 em detrimento do beta-2 e, desta forma, possuem menores efeitos extra-cardíacos. E, por último, a terceira geração, que possui drogas como o carvedilol, que bloqueiam os receptores alpha-1 e causa vasodilatação. Por conta destes mecanismos, os betabloqueadores são usados como terapia em diversas condições cardiovasculares, como a insuficiência cardíaca, hipertensão e infarto. Conclusão: O uso diverso dos betabloqueadores é muito devido à gama de medicações que compõem esta classe, possuindo uma míriade de opções para serem utilizadas na prática clínica. Desta forma, é notória a importância dos betabloqueadores para a prática clínica, servindo como base o tratamento de diversas condições.

Referência(s)