Estudo comparativo entre etoposídeo e metotrexato no tratamento da doença trofoblástica gestacional
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv7n5-131
ISSN2595-6825
AutoresJoão Vitor Ferraz Gomes, Ana Luiza Soares Castro Gaia, Beatriz Xavier Lira, Millan Christinne da Silva Schiattarella, Marcos Vinicius Vieira Apolinário, Renata Cristina Santos de Azevedo, Tiago Leal Nepomuceno, Marcelo Arteiro Costa Reis, Luiz Eduardo Vilar Soares, Ivinna Maria de Siqueira Gonçalves, Isabela Ferraz Jardim de Sá, Ivan Aurélio Fortuna Kalil de Faria, Anna Beatriz Inácio Fortuna Kalil de Faria, José Menezes, Hilário Gurgel da Cunha Netto, Álvaro Jorge Trindade Maciel, Kaiky Gouveia Nóbrega Campelo Araújo, Luzia Valberligia Batista Gonçalves, Eduarda Campos Lemos, Yasmin Kalynne Santos de Almeida Freitas, Ana Heloísa Pacheco de Castro e Silva, Thalita Bezerra Fernandes, Carolyne Vilarinho Lima, Maria Eduarda Osório Marafante, Luís Eduardo Barros de Melo, Rafael de Luna Rocha,
Tópico(s)Pregnancy and preeclampsia studies
ResumoLevando em consideração a complexidade e diversidade no tratamento da doença trofoblástica gestacional (DTG), especialmente em casos que não respondem às terapias convencionais, como o metotrexato, há uma urgência em investigar novos esquemas de quimioterapia que possam lidar de forma eficaz com esses casos. Este estudo tem como objetivo revisar de forma sistemática e comparar a eficácia de diferentes protocolos de quimioterapia, incluindo aqueles que utilizam etoposídeo e metotrexato, no tratamento da neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) em casos de baixo e alto risco. Os resultados apontam que, apesar de o metotrexato ser frequentemente utilizado como tratamento inicial, a sua eficácia em casos de NTG de alto risco e resistentes é limitada, sendo necessário recorrer a esquemas alternativos como EMA-CO ou TIP, que demonstraram maiores taxas de resposta completa em casos resistentes. Além disso, a revisão ressalta os desafios significativos relacionados ao tratamento da NTG com metástases cerebrais ou outras complicações graves, o que pode exigir intervenções mais agressivas, incluindo cirurgias. Conclui-se que, embora os esquemas alternativos como EMA-CO e TIP apresentem resultados promissores, a escolha do tratamento deve ser individualizada levando em consideração o perfil de risco do paciente e a sua resposta ao tratamento. São necessárias mais pesquisas para aprimorar essas estratégias terapêuticas e estabelecer diretrizes mais claras para o manejo da NTG resistente e recorrente, com foco na busca pelo equilíbrio entre eficácia e toxicidade.
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