Análise da associação entre migrânea e forame oval patente: uma revisão integrativa da literatura

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 16; Issue: 9 Linguagem: Português

10.55905/cuadv16n9-039

ISSN

1989-4155

Autores

Maria Eduarda Marques Ramos, Anna Cláudia Silva Fagundes, Júlia de Alcântara Campos, Leonardo Brandão Barreto, Oswaldo Jesus Rodrigues da Motta,

Tópico(s)

Tracheal and airway disorders

Resumo

Introdução: A migrânea é a segunda principal forma de cefaleia, afetando cerca de 15% da população global, com maior prevalência entre as mulheres. Estudos sugerem uma possível conexão entre a migrânea e o Forame Oval Patente (FOP), uma condição cardíaca onde uma abertura no septo interatrial permanece após o nascimento, potencialmente contribuindo para as crises de migrânea. Objetivos: Este estudo busca investigar a fisiopatologia da migrânea e sua relação com o FOP, explorando como microêmbolos e substâncias vasoativas podem desencadear episódios. Método: Realizou-se uma revisão bibliográfica nas bases de dados eletrônicas: U. S. National Library of Medicine, Literatura Latino-Americana e Scientific Electronic Library Online, LILACS etc. Os descritores para a busca foram escolhidos segundo os descritores em Ciências da Saúde da Biblioteca Virtual em Saúde, empregadas com o operador booleano “AND”: foramen ovale patent, migraine, migraine with aura (termo preferencial ao anterior). Resultados: Sete obras científicas foram selecionadas após critérios de inclusão e exclusão. Estas destacam uma possível ligação entre o FOP e a migrânea, principalmente através de mecanismos como embolia paradoxal e passagem de substâncias vasoativas para o cérebro. Ademais, alguns estudos sugerem que o fechamento percutâneo do FOP pode reduzir a frequência e a gravidade das crises de migrânea, especialmente em casos refratários ao tratamento convencional. Considerações finais: Embora os estudos indiquem uma conexão entre o FOP e a migrânea, com benefícios potenciais do fechamento do FOP em alguns pacientes, os resultados não são universalmente consistentes e a fisiopatologia exata ainda não está totalmente esclarecida.

Referência(s)