ANÁLISE TEMPORAL DA INCIDÊNCIA DE SRAG EM CRIANÇAS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
2024; Faculdade Novo Milênio; Volume: 17; Issue: 9 Linguagem: Português
10.54751/revistafoco.v17n9-071
ISSN1981-223X
AutoresLuís Claudio Montes Silva, Marquisson Afonso Oliveira da Silva, Marielba Borgonha Querino Mattei, Gabriel Rezende Abrahão Pereira, Ludymilla Ferreira de Carvalho, Eduarda Teixeira de Godoy, Leonardo Victor Menezes Pimenta,
Tópico(s)Vaccine Coverage and Hesitancy
ResumoObjetivo: Este estudo visa analisar a relação entre a vacinação infantil contra COVID-19 e a prevalência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças de até 12 anos atendidas pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT) no período de 2020 a 2023. Método: Estudo descritivo retrospectivo baseado em dados de notificação compulsória de SRAG em até 24 horas realizados pelo HRT, fornecidos pela Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (GEVITHA). Os dados incluem informações sobre idade, sexo, status de vacinação, comorbidades e desfechos clínicos. A análise estatística incluiu testes qui-quadrado para avaliar a associação entre a vacinação e a prevalência de SRAG e regressão logística para modelar a relação entre os fatores de risco e a incidência de SRAG, utilizando Excel e SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). Resultados: Os resultados indicam um aumento significativo nos casos de SRAG entre crianças vacinadas a partir de 2022. O teste qui-quadrado revelou uma associação estatisticamente significativa entre a vacinação e a incidência de SRAG (p < 0.001). No entanto, a maioria dos casos de SRAG ainda ocorre em crianças não vacinadas. Conclusão: Embora haja um aumento nos casos de SRAG entre crianças vacinadas após o início da vacinação, a análise sugere que esse aumento pode estar relacionado a uma maior cobertura vacinal e a fatores epidemiológicos adicionais. A vacinação permanece uma ferramenta crucial na prevenção de formas graves de COVID-19 e os achados reforçam a necessidade de monitoramento contínuo e estudos adicionais para compreender plenamente essa relação.
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