A construção da identidade profissional dos trabalhadores de arquivo à luz da Educação Profissional e Tecnológica
2024; Volume: 8; Issue: 2 Linguagem: Português
10.47236/2594-7036.2024.v8.i2.56-75p
ISSN2594-7036
AutoresLeonardo Souza Santos, Heleno Álvares Bezerra Júnior,
Tópico(s)Business and Management Studies
Resumo<p>Este artigo aborda alguns aspectos da identidade profissional do arquivista com base na dissertação intitulada <strong>A construção da identidade profissional dos trabalhadores de arquivo à luz da EPT</strong>, cujo objetivo principal consiste em apresentar a identidade do servidor responsável pelos arquivos do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - Rio de Janeiro (CEFET/RJ) como um profissional intelectual e agente de manutenção e atualização da memória institucional. O trabalho, apresentado ao Programa de Mestrado ProfEPT, Campus Mesquita, IFRJ, consiste em uma pesquisa-ação de natureza qualitativa, na perspectiva de Thiollent (2011), buscando a participação dos sujeitos da pesquisa como colaboradores atuantes na reflexão do tema. Durante a pesquisa, foi desenvolvido um produto educacional: um curso de qualificação profissional no formato de roda de conversa virtual com base na exibição de trechos de filmes sobre as incumbências do profissional do arquivo com a finalidade de apresentar a categoria como disseminadora do conhecimento, responsável por promover a manutenção e renovação da memória institucional. A validação do curso de capacitação teve por finalidade estimular uma reflexão sobre o papel dos arquivos e arquivistas na instituição e promover conscientização crítica entre os servidores do CEFET/RJ quanto à importância de suas ações no tocante à memória e identidade institucional. Também evidenciou que o trabalho do arquivista, arraigado no pensamento crítico, pode se embasar no conceito da educação omnilateral, contida na EPT, de modo a criar mudanças positivas em cursos de capacitação contínuos para arquivistas que compreendam suas tarefas como uma atividade intelectual e não mecanicista. A pesquisa conclui que os profissionais em voga não são institucionalmente reconhecidos como produtores de conhecimento.</p>
Referência(s)