Microbacia do rio José Paulista: análise da dinâmica espacial e temporal da cobertura do solo como ferramenta para o planejamento e a gestão ambiental

2024; Editora Univates; Volume: 21; Issue: 9 Linguagem: Português

10.54033/cadpedv21n9-089

ISSN

1983-0882

Autores

Gerlane Palheta da Silva, Adriano Pinheiro da Costa, Fabrício Valcacio Travassos, Lucas Matheus de Oliveira Segatto, Wanderson Cleiton Schmidt Cavalheiro, Everton Barboza, Rodrigo Santana Macedo, Rosalvo Stachiw, João Ânderson Fulan, Aldrin Martin Pérez-Marin, Kalline de Almeira Alves Carneiro, Emanuel Maia, Karen Janones da Rocha, Jhony Vendruscolo, Francisco Adílson dos Santos Hara,

Tópico(s)

Geography and Environmental Studies

Resumo

Aliar o desenvolvimento agropecuário à conservação de recursos naturais, constitui um dos maiores desafios da atualidade, contudo, esse desafio torna-se mais simples quando o planejamento e a gestão ambiental são realizados com base nas características da paisagem. Sendo assim, objetivou-se com esta pesquisa, analisar a dinâmica espacial e temporal da cobertura do solo na microbacia e zona ripária do rio José Paulista. A análise da dinâmica da cobertura do solo foi realizada no período de 1985 a 2022, por meio de imagens do projeto MapBiomas e o software QGIS 3.28.9. Em 1985, a microbacia (5,66 km2) apresentava 75,09% da área composta por formação florestal e 22,44% de pastagem. No período de 1985 a 2008, ocorreu o crescimento constante da área de pastagem e a redução da área de formação florestal. Em 2022, as áreas de pastagem e floresta nativa ocupavam 68,90% e 30,92% da área total da microbacia, respectivamente. Na zona ripária (1,90 km2) observou-se uma dinâmica semelhante, em 1985 a formação florestal correspondia a 76,84% da área total, enquanto que a pastagem consistia em 20,00%. Em 2022, a área de pastagem predominou com uma ocupação de 65,79% da área total. Conclui-se que o avanço excessivo da área de pastagem na microbacia, e principalmente na zona ripária, coloca em risco a qualidade e a disponibilidade dos recursos hídricos, sendo necessário a adoção de ações integradas para mitigar o impacto antrópico e favorecer o desenvolvimento sustentável da região.

Referência(s)
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