Avaliação do uso de cetamina em bolus intravenoso no atendimento de emergências pediátricas
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv7n5-173
ISSN2595-6825
AutoresMaria Eduarda Osório Marafante, Millan Christinne da Silva Schiattarella, Renata Cristina Santos de Azevedo, Tiago Leal Nepomuceno, Marcelo Arteiro Costa Reis, Luiz Eduardo Vilar Soares, Ingrid Katherine Bezerra de Araújo, Kamylle Ferreira Pinheiro, Ivan Aurélio Fortuna Kalil de Faria, Anna Beatriz Inácio Fortuna Kalil de Faria, Hilário Gurgel da Cunha Netto, Júlia Porcino Reinaldo Marinho Álvares, Gabriela de Macedo Costa, Luzia Valberlígia Batista Gonçalves, Eduarda Campos Lemos, Rafael de Luna Rocha, Lívia Albuquerque Costa, Sueli Adriana Ferreira Teixeira Artmann, Vitoria Robattom Loverbeck, Pedro Henrique Fonseca Pontes, Matheus de Alencar Lira Melo, Bruno de Vasconcelos Braga, Áureo Pedro Silva de Andrade Filho, João Vitor Ferraz Gomes, Luís Eduardo Barros de Melo,
Tópico(s)Pharmacological Effects and Toxicity Studies
ResumoDevido ao aumento do uso de cetamina intravenosa em situações de emergência pediátrica, principalmente para sedação, alívio da dor e tratamento de condições graves como traumatismo craniano e ideação suicida, é imprescindível avaliar de forma crítica sua eficácia e segurança nessas situações. O presente estudo visa examinar e analisar de maneira sistemática diversos estudos que investigaram a administração intravenosa de cetamina em situações de emergência pediátrica, com foco em seus resultados clínicos, perfil de segurança e eficácia global. Os resultados obtidos indicam que a cetamina intravenosa é eficaz para proporcionar sedação e alívio da dor rapidamente, com um perfil de segurança favorável quando administrada por profissionais de saúde capacitados. Foi observado que a cetamina reduz de forma significativa a intensidade da dor, diminui a ideação suicida e controla de maneira eficaz a pressão intracraniana em crianças com traumatismo craniano grave. No entanto, a revisão também destacou a variação nos tempos de recuperação e a ocorrência de efeitos colaterais leves a moderados, como tontura, náusea e sonolência. Além disso, a necessidade de doses adicionais foi mais comum na administração intravenosa em comparação com a via intramuscular, apesar de oferecer um início de ação mais rápido e uma duração mais curta. Concluímos que, embora a cetamina intravenosa seja uma ferramenta valiosa em situações de emergência pediátrica, sua administração deve ser monitorada com cuidado, especialmente em pacientes de alto risco, a fim de minimizar os possíveis efeitos adversos. São necessárias mais pesquisas para aprimorar as estratégias de dosagem, investigar os desfechos a longo prazo e estabelecer protocolos padronizados para maximizar os benefícios terapêuticos da cetamina e reduzir os riscos.
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