Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Cachaças armazenadas em amburana: Análise e avaliação quantitativa dos congêneres por um período de 180 dias

2024; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 13; Issue: 9 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v13i9.46754

ISSN

2525-3409

Autores

Pedro Henrique Vieira de Oliveira, María das Graças Cardoso, Wilder Douglas Santiago, Ana Maria de Resende Machado, Antonia Isadora Fernandes, Maria Luísa Teixeira,

Tópico(s)

Maritime Security and History

Resumo

A cachaça, bebida genuinamente brasileira, é considerada patrimônio nacional e é produzida em várias regiões do país. Derivada do caldo de cana-de-açúcar, passando pelo processo de fermentação, destilação e envase para comercialização. Para agregar valor, produtores têm envelhecido a cachaça em diferentes tonéis de madeiras brasileiras, buscando alternativas ao carvalho, amplamente usado no envelhecimento de bebidas. O armazenamento/envelhecimento não só melhora os aspectos sensoriais, conferindo sabores especiais, como também torna o produto mais competitivo. O objetivo do trabalho foi analisar os parâmetros físico-químicos e a composição fenólica total de cachaças armazenadas em barris de Amburana (Amburana Cearensis) por um período de 180 dias em intervalos bimestrais. Os parâmetros físico-químicos foram determinados conforme o Ministério da Agricultura e Pecuária, e as análises cromatográficas e de fenólicos totais seguiram metodologias propostas na literatura. Os resultados mostraram aumentos em ésteres, acidez volátil, extrato seco e furfural, enquanto a graduação alcoólica e o teor de cobre diminuíram durante o envelhecimento. O teor de fenólicos totais aumentou, confirmando mudanças na coloração e aroma. Conclui-se que o envelhecimento altera os parâmetros físico-químicos e cromatográficos da cachaça, valorizando o produto final devido às interações entre a madeira e a bebida.

Referência(s)
Altmetric
PlumX