MANEJO DAS COMPLICAÇÕES HIPERGLICÊMICAS EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS NA EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO ATUALIZADA

2024; Volume: 6; Issue: 9 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n9p3353-3360

ISSN

2674-8169

Autores

Caio Lucas Lima Caires, Maria Fernanda Santos Rangel, Ciro Oliveira Guimarães, Maria Luiza Patrão Dias dos Santos,

Tópico(s)

Healthcare Regulation

Resumo

Introdução: As emergências hiperglicêmicas, como a cetoacidose diabética (CAD) e o estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), são complicações graves do diabetes mellitus (DM) e podem ser fatais se não tratadas adequadamente. A CAD é mais comum no DM tipo 1, enquanto o EHH afeta principalmente idosos com DM tipo 2. Este estudo visa revisar as melhores práticas para o manejo dessas emergências na sala de emergência. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura em bases como PubMed e Scielo, com artigos publicados entre 2022 e 2024. Foram selecionados 20 artigos relevantes para o manejo das emergências hiperglicêmicas, além de protocolos médicos de referência, como o da Sociedade Brasileira de Diabetes. Resultados: Na CAD, a falta de insulina leva à hiperglicemia e cetogênese, resultando em acidose metabólica e desidratação. O EHH é caracterizado por hiperglicemia extrema e hiperosmolaridade, com maior incidência em idosos e associado a comorbidades como insuficiência renal. O manejo envolve reidratação com solução salina, correção de eletrólitos e uso de insulina após correção da hipocalemia. Estudos recentes sugerem que doses menores de insulina reduzem o risco de complicações como edema cerebral. Em ambos os quadros, é fundamental identificar e tratar a causa subjacente. Conclusão: O tratamento adequado das emergências hiperglicêmicas é crucial para reduzir a mortalidade, com a reidratação, o uso de insulina e a correção eletrolítica sendo essenciais. A educação continuada dos pacientes e o controle rigoroso da glicemia são necessários para prevenir novos episódios.

Referência(s)