Tratamento Cirúrgico da Apendicite Aguda
2024; Volume: 6; Issue: 9 Linguagem: Português
10.36557/2674-8169.2024v6n9p3462-3469
ISSN2674-8169
AutoresGabriel Barbosa de Carvalho Matos, Anielly Nayane de Melo Silva, Ana Luiza Veloso Gualberto, Giovanna Moraes Durães,
Tópico(s)Hip disorders and treatments
ResumoIntrodução: A apendicite aguda é uma inflamação do apêndice, sendo considerada a causa mais comum de abdome agudo cirúrgico. Essa condição tem maior incidência em homens e pode ocorrer em qualquer idade, porém se nota mais presente em jovens adultos. As manifestações clínicas típicas são a migração da dor da região periumbilical para fossa ilíaca direita associada a febre, náuseas, vômitos, anorexia e normalmente leucocitose. Essa condição pode ser tratada, na forma não complicada, com tratamento consevador ou com apendicectomia. O tratamento cirúrgico é considerado o padrão ouro. Objetivo: Analisar a importância da apendicectomia nos casos de apendicite aguda. Método: Trata-se de uma revisão integrativa dos últimos 5 anos, do período de 2019 a 2024, utilizando as bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e Medline com os descritores: “apendicite” “manejo” “cirurgico”. Foram encontrados 20 artigos, sendo eles submetidos aos critérios de seleção. Os critérios de inclusão foram artigos disponibilizados na íntegra e que se relacionavam à proposta estudada. Resultados e Discussão: Há estudos favoráveis ao uso da antibioticoterapia nos pacientes com apendicite aguda não complicada, porém a possibilidade de recorrência desta doença, podendo mais de 20% desses pacientes terem essa recorrência em um período de 1 ano do início do sintoma. O tratamento cirúrgico é considerado o padrão ouro pelas diretrizes, por ser um tratamento definitivo e que evita a possibilidade de recorrência. A escolha do tipo de apendicectomia depende de variáveis como a gravidade do paciente e experiência do cirurgião. A laparoscópica apresenta benefícios, quando se comparada a apendicectomia aberta, na redução risco de infecção, internação, dor e possibilidade de retorno precoce para realização de atividades. Há evidências da apendicectomia videoassistida transumbilical apresentar menos chances de complicações, quando se comparada a laparoscópica. Conclusão: Nessa perspectiva, evidencia-se a importância do tratamento cirúrgico como tratamento definitivo e para melhora do prognóstico do paciente.
Referência(s)