CHECKPOINT CHARLIE: CONSUMO E TURISMO DE MEMÓRIA
2024; Revista Políticas Públicas & Cidades; Volume: 13; Issue: 2 Linguagem: Português
10.23900/2359-1552v13n2-138-2024
ISSN2359-1552
AutoresSilvana Seabra Hooper, Lorena Mendes Campos,
Tópico(s)Misinformation and Its Impacts
ResumoO trabalho analisa o turismo de memória na sua constituição teórica e toma Berlim e o Checkpoint Charlie como destaques analíticos. A partir de levantamento histórico no período após a II Guerra, o artigo destaca o caráter único da criação do Checkpoint Charlie como artificial quando comparado aos “lugares de memória”, no conceito de Nora (1983). O caráter não genuíno do Checkpoint Charlie pode ser remetido ao caráter comercial crescente durante os processos de globalização urbana de Berlim, expressando também um recorrente argumento sobre a autenticidade ou a inautenticidade dos debates sobre memorialização coletiva. A hipótese do trabalho acompanha o conceito de memória prostética (Landsberg, 2014), que apesar de ter se desenvolvido mais nos Estudos Comunicacionais, pode ajudar a problematizar as práticas de memória ligadas a processos urbanos massivos, já que avalia como potencialmente produtivo o envolvimento da memória coletiva em contextos massivos.
Referência(s)