Vida, morte e incerteza no jornalismo
2024; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA; Volume: 11; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5212/revistapautageral.v.11.22975
ISSN2318-857X
AutoresCarolina Moura Klautau, Cláudio Novaes Pinto Coelho,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
Resumo“Nove meses de luto: impedidas de escolher, grávidas de fetos com órgãos vitais comprometidos se preparam para o luto durante o pré-natal” é uma reportagem publicada pela Agência Pública, em 2018. O texto de Joana Suarez relata a experiência de mulheres que precisam viver os nove meses de gestação, sabendo que seus(suas) bebês não terão vida fora do útero. À luz da epistemologia da compreensão, da forma como é trabalhada por Dimas Künsch, entendemos que a reportagem dialoga com os princípios da incerteza e da complementaridade de opostos ao narrar histórias, sobretudo, de vida e morte. Também fazem parte do texto noções como dialogia, polifonia, polissemia e afeto. Nos ajudam a tecer os sentidos sobre o assunto os pensamentos de Cremilda Medina, Edgar Morin, Mikhail Bakhtin e Muniz Sodré.
Referência(s)