SITUAÇÃO VACINAL CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO EM ADOLESCENTE DO NORTE DE MINAS GERAIS
2024; Volume: 4; Issue: 9 Linguagem: Português
10.56083/rcv4n9-162
ISSN2764-7757
AutoresGiovana Ferreira Andrade, Fernanda Marques da Costa, Janette Caldeira Fonseca, Gláucia Oliveira, Lavínia da Cruz Ramos, Melissa Silva Vieira,
Tópico(s)HIV/AIDS oral health manifestations
ResumoIntrodução: A infecção transmitida pelo Papilomavirus humano (HPV) está intimamente associada ao câncer de colo uterino e pênis. Dessa forma, a vacinação configura-se como a principal forma de prevenção desses agravos, para tanto, faz-se necessário uma cobertura vacinal mínima de 80% da população. Objetivo: Identificar a cobertura da vacina contra o HPV em adolescentes de um município do Norte de Minas Gerais, mediante cálculo da situação vacinal geral dos adolescentes, por doses aplicadas e caracterização quanto a faixa etária, sexo e sala de vacina. Metodologia: Estudo quantitativo, epidemiológico e retrospectivo através da análise do cartão de vacina espelho dos adolescentes de 9 a 14 anos, por meio do sistema VIVVER, durante os anos de 2022 a 2018. A coleta de dados foi, de agosto a outubro de 2023, pelo acesso ao relatório de doses aplicadas mensais, a qual exportou para preenchimento da planilha, que procedeu a tabulação estatística da cobertura vacinal por dose, sexo, localidade de aplicação, e faixa etária. Resultados: A população estimada do município estudado é 456 mil habitantes. Cerca de 8,3% estão na faixa etária de 9 a 14 anos, com predominância do sexo masculino. Em um período de 5 anos foram aplicadas 23.509 doses da vacina contra HPV. Em tais anos, identificou prevalência na aplicação da primeira dose do imunobiológico em relação à segunda. Na aplicação por sexo, o público feminino corresponde a mais de 50% das doses, entretanto nota-se um aumento expressivo o sexo masculino. A faixa etária intermediaria e extremo final demonstração maior adesão. Conclusão: Dessa forma, para reduzir a hesitação vacinal e atingir a meta preconizada, atribui aos profissionais de saúde traçar estratégias e promover ações que estimula a vacinação e desmistifica crenças.
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