PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES DECORRENTES DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA.

2024; Volume: 6; Issue: 9 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n9p3687-3699

ISSN

2674-8169

Autores

Amanda Lima Franco, Bianca Luzia Cavalcante do Couto, Carolina Soares Chady, Cind Carolin Dos Santos Cruz, Davi de Mendonça Viana, Eloisy Cristiny Auzier do Monte, Evelyn Cristhine Vieira Machado, Felipe Da Costa Kós Miranda, Giovana Bastos Brega, Ingrid Paola Canto Gomes de Oliveira, João Pedro Dias Ranieri, João Vitor Rezende dos Santos Saboia, José Jaime Benjó Sampaio, Juliana Rodrigues de Araújo, L Furlan, Lorenna Tedesco Ribeiro, Lorenzo de Barros Lopes, Luiz Pinheiro Filho, Marco Antônio Pinto Ferreira, Maria Eduarda Da Veiga Lopes, Maria Gabriela da Rocha Florêncio, Matheus De Castro Santis, Nicholas Russo Amanajás, Rafael Gomes Araújo, Rogério Augusto Soriano de Melo Lima, Stefanni De Sousa Lima, Wanderlinda Batista da Silva Neta,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição multifatorial, definida como aumento persistente dos níveis pressóricos na ausência de medicações anti-hipertensivas. Tal qual possui riscos altos a evolução de complicações crônicas cardiovasculares, onde a evolução a alterações estruturais é permanente. A grande incidência desta patologia e o falho controle pelo Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) tornam suas complicações, como as cardiovasculares, um problema de saúde pública, necessitando assim gastos exorbitantes ao governo e sequelas longevas aos afetados. Partindo do princípio de que o tratamento da HAS visa reduzir os níveis sistólicos e diastólicos da pressão para valores inferiores a 140/90 mmHg, conforme as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, esta ação objetiva reduzir os riscos de morbimortalidade cardiovascular. Neste contexto, descrevem-se as principais complicações cardiovasculares como: Acidente Vascular Encefálico (AVE), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Insuficiência Cardíaca (IC), Doença Arterial Periférica (DAP) e Doença Arterial Coronária (DAC). Conforme os dados notificados no DATASUS, observa-se que estas complicações representam 28% dos casos fatais com óbitos registrados, em relação a todos os grupos de causas no período de 2014 a 2023. Sugere-se então que os óbitos do país permaneçam a contrastar os avanços tecnológicos em saúde e as melhorias de qualidade de acesso aos serviços prestados à população, tornando-se um fato educacional e comportamental. Desta forma, referente aos dados analisados, a principal problemática da HAS ao desenvolvimento de eventos adversos cardiovasculares são a não adesão medicamentosa e tratamentos, sendo estes os principais desafios aonde em torne de 40% dos pacientes referem falha terapêutica. Por fim, o combate aos fatores de risco cardiovasculares, principalmente esta patologia de HAS, é de extrema importância para a prevenção de mortes.

Referência(s)