Artigo Acesso aberto Revisado por pares

A periferia como centro

2024; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Issue: 35 Linguagem: Português

10.12957/revmar.2024.78267

ISSN

2359-0092

Autores

Maria Cristina Bohn Martins,

Tópico(s)

Social and Economic Solidarity

Resumo

Este artigo reflete sobre a implementação pela monarquia espanhola em seus territórios ultramarinos, de medidas alinhadas ao chamado “reformismo bourbônico”. Tomando como foco de análise a Governação do Rio da Prata, região periférica quanto aos centros coloniais mais dinâmicos, mas que adquiriu um novo protagonismo no tardo colonial, discutiremos especialmente o tema do reconhecimento e defesa do território, relacionando-o à chamada “missão austral” dos padres da Companhia de Jesus. A partir da revisão da literatura e da análise de fontes, de arquivo e editadas, discutiremos, a partir de um caso específico, a Expedición de la Fragata San António, a relação entre os interesses e necessidades dos agentes e situações locais, com os dos jesuítas e da Coroa. Os preparativos da expedição transcorrida entre dezembro de 1745 e abril de 1746 foram registrados em diversos documentos das autoridades da metrópole e da província, cujas cópias, a partir do Arquivo de Índias, podem ser encontradas no Museo Etnografico Juan Maria Ambrosetti da Universidade de Buenos Aires. Já os dados da expedição e seus resultados, estão presentes nos diários de Olivares y Centeno (1746), Comandante do navio, do Piloto Mayor, Andia y Varela (1746), do padre José Quiroga (1746), além de um Diário Anônimo que foi atribuído a Jose Cardiel SJ (1746), e de uma compilação feita por Pedro Lozano dos textos de seus colegas de Ordem, publicada em 1836.

Referência(s)
Altmetric
PlumX